Tenho certeza de que a Copa será uma festa, diz Dilma
"Quando o turista for embora dessa cidade, não vai levar na mala nem estádio nem as obras do BRT", disse a presidente em Belo Horizonte
Da Redação
Publicado em 8 de junho de 2014 às 14h27.
Belo Horizonte - A quatro dias da abertura da Copa do Mundo no País, a presidente Dilma Rousseff afirmou neste domingo ter certeza de que o evento vai ser "uma festa".
"E é fundamental que as pessoas tenham direito a usufruir dessa grande festa que começa nesta semana", disse a presidente. Em Minas Gerais , terra do tucano Aécio Neves, um de seus maiores adversários nas eleições presidenciais deste ano, a presidente criticou a falta de investimentos em mobilidade no passado e defendeu as obras realizadas pelo governo do PT para este evento.
"Quando o turista for embora dessa cidade, não vai levar na mala nem estádio nem as obras do BRT", disse a presidente, que participou neste domingo, em Belo Horizonte, da inauguração do Centro de Controle Operacional de Tráfego.
Segundo ela, o mundial de futebol teve a função apenas de acelerar as obras. "Mas, mesmo considerando que aqui ou perto do Mineirão vai haver grande melhoria na mobilidade, as obras não foram feitas para o uso exclusivo na Copa", completou Dilma, dizendo que as benfeitorias vão ficar de "legado" para a população.
A presidente aproveitou para pedir uma recepção "calorosa, humana e respeitosa" aos turistas. "O Brasil foi o único País que participou das 20 Copas. Em todas as vezes, em todos os países quando visitamos, fomos muito bem recebidos", disse. "Tenho certeza de que vamos mostrar um evento de alegria, de força e de civilidade no Brasil."
Críticas
Após visitar os corredores do BRT da cidade, durante a inauguração do Centro de Controle Operacional de Tráfego, a presidente disse que "no passado" o Brasil não teve investimentos do governo federal em mobilidade urbana.
"O governo federal tomou a decisão, e considero uma decisão histórica, de passar a investir em parceria com as prefeituras, que são responsáveis pelo transporte de massas", disse, destacando a carteira de R$ 143 bilhões de obras de mobilidade do governo federal em apoio às prefeituras.
"Essas obras constituem algo que faltava no Brasil, que era a presença do governo federal", completou. Dilma classificou a questão da mobilidade como "um dos grandes problemas" da população brasileira hoje.
A presidente destacou que a responsabilidade pela conclusão das obras anunciadas em Minas Gerais, como extensão de linhas de metrô, é do governo estadual. "Espero que tenhamos nessa parceria uma conclusão rápida dos projetos que estão sob a responsabilidade do governo do Estado, para que as obras do metrô possam ser concluídas com rapidez."
Dilma aproveitou também para mostrar sua ligação com Belo Horizonte, onde viveu. "Eu comecei a fazer política comunitária no Morro do Papagaio, que naquela época já era um dos grandes bairros populares, um grande número de moradias irregulares e precárias", destacou. Após o evento, a presidente Dilma Rousseff embarcou de volta a Brasília.
Belo Horizonte - A quatro dias da abertura da Copa do Mundo no País, a presidente Dilma Rousseff afirmou neste domingo ter certeza de que o evento vai ser "uma festa".
"E é fundamental que as pessoas tenham direito a usufruir dessa grande festa que começa nesta semana", disse a presidente. Em Minas Gerais , terra do tucano Aécio Neves, um de seus maiores adversários nas eleições presidenciais deste ano, a presidente criticou a falta de investimentos em mobilidade no passado e defendeu as obras realizadas pelo governo do PT para este evento.
"Quando o turista for embora dessa cidade, não vai levar na mala nem estádio nem as obras do BRT", disse a presidente, que participou neste domingo, em Belo Horizonte, da inauguração do Centro de Controle Operacional de Tráfego.
Segundo ela, o mundial de futebol teve a função apenas de acelerar as obras. "Mas, mesmo considerando que aqui ou perto do Mineirão vai haver grande melhoria na mobilidade, as obras não foram feitas para o uso exclusivo na Copa", completou Dilma, dizendo que as benfeitorias vão ficar de "legado" para a população.
A presidente aproveitou para pedir uma recepção "calorosa, humana e respeitosa" aos turistas. "O Brasil foi o único País que participou das 20 Copas. Em todas as vezes, em todos os países quando visitamos, fomos muito bem recebidos", disse. "Tenho certeza de que vamos mostrar um evento de alegria, de força e de civilidade no Brasil."
Críticas
Após visitar os corredores do BRT da cidade, durante a inauguração do Centro de Controle Operacional de Tráfego, a presidente disse que "no passado" o Brasil não teve investimentos do governo federal em mobilidade urbana.
"O governo federal tomou a decisão, e considero uma decisão histórica, de passar a investir em parceria com as prefeituras, que são responsáveis pelo transporte de massas", disse, destacando a carteira de R$ 143 bilhões de obras de mobilidade do governo federal em apoio às prefeituras.
"Essas obras constituem algo que faltava no Brasil, que era a presença do governo federal", completou. Dilma classificou a questão da mobilidade como "um dos grandes problemas" da população brasileira hoje.
A presidente destacou que a responsabilidade pela conclusão das obras anunciadas em Minas Gerais, como extensão de linhas de metrô, é do governo estadual. "Espero que tenhamos nessa parceria uma conclusão rápida dos projetos que estão sob a responsabilidade do governo do Estado, para que as obras do metrô possam ser concluídas com rapidez."
Dilma aproveitou também para mostrar sua ligação com Belo Horizonte, onde viveu. "Eu comecei a fazer política comunitária no Morro do Papagaio, que naquela época já era um dos grandes bairros populares, um grande número de moradias irregulares e precárias", destacou. Após o evento, a presidente Dilma Rousseff embarcou de volta a Brasília.