Tempus Veritatis: Como foi a repercussão da operação da PF nas redes
O monitor de redes da Qaest acompanhou a evolução da "temperatura" do assunto ao longo do dia e fez a última coleta de informações às 18h.
Redação Exame
Publicado em 9 de fevereiro de 2024 às 08h45.
A operação da Polícia Federal Tempus Veritatis – "hora da verdade", em latim –, para apurar uma suposta organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente Jair Bolsonaro no poder, também repercutiu bastante no universo digital - em buscas pelo assunto e interações relacionadas ao tema nas redes sociais.
Segundo levantamento da consultoria Quaest, foram 607 mil menções durante o dia, com alcance de 56 milhões de contas, só perdendo para o 8/1.
Ainda de acordo com a Qaest, durante o período pesquisado, 58% das postagens nas redes foram críticas Bolsonaro e outras 42%, favoráveis.
Pessoas ligadas a movimentos de direita deram argumentos para construir uma narrativa de perseguição política contra a oposição e Bolsonaro, que está inelegível até 2030 por colocar em dúvida o sistema de votação brasileiro sem ter provas sobre isso. Ontem, o principal alvo das críticas foi o ministro do STF, Alexandre de Moraes, que autorizou a operação.
Pelo lado da esquerda, segundo dados da Qaest, o clima era mais de revanchismo e até de zombaria sobre as investigações que envolviam militares e aliados do ex-presidente.
O monitor de redes da Qaest acompanhou a evolução da "temperatura" do assunto ao longo do dia e fez a última coleta de informações às 18h.