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Temer viajará ao Japão para estreitar laços econômicos

A visita é a primeira de um chefe de Estado brasileiro ao Japão em 11 anos e ocorre depois do cancelamento de duas viagens previstas em 2013 e 2015

Michel Temer: países estão "muito próximos" ao compartilhar valores como a democracia e a defesa da não-proliferação nuclear (Rolex dela Pena/Pool/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2016 às 11h22.

Tóquio - O presidente Michel Temer iniciará na terça-feira uma visita oficial de três dias ao Japão destinada a estreitar os laços políticos e econômicos, e durante a qual participará de uma cúpula com seu colega japonês, Shinzo Abe .

A viagem ao país asiático de Temer faz parte de uma turnê asiática que incluiu sua participação em uma cúpula dos países Brics no estado indiano de Goa e um encontro com o primeiro- ministro deste país, Narendra Modi.

A visita oficial de Temer é a primeira de um chefe de Estado brasileiro ao Japão em 11 anos, e ocorre depois do cancelamento de duas viagens previstas em 2013 e 2015 por sua predecessora no cargo, Dilma Rousseff, devido a problemas internos no país.

"Esperamos muito para esta viagem", afirmou neste sentido o embaixador brasileiro no Japão, André Corrêa do Lago, que destacou em um encontro com os veículos de imprensa que o objetivo principal da visita é "amadurecer uma relação já por si bastante estreita".

Ambos países estão "muito próximos" ao compartilhar valores como a democracia e a defesa da não-proliferação nuclear, assim como pelos fortes laços históricos devido às migrações rumo a ambos lados do Pacífico.

Cerca de dois milhões de japoneses emigraram ao Brasil no começo do século XX, enquanto nos anos 90 começou uma corrente migratória para o país asiático de descendentes diretos de "nikkei" (imigrantes japoneses) ou de segunda geração, até chegar a superar os 300 mil brasileiros residentes no Japão.

Apesar destes vínculos, os dois países "ainda podem se aproximar muito mais", segundo o embaixador, e como "potências regionais" querem elevar seu status internacional ao de "atores globais reconhecidos", destacou Lago.

Após chegar a Tóquio na madrugada de terça-feira, Temer será recebido na quarta-feira pelo imperador japonês Akihito no Palácio Imperial, e depois participará de encontros com empresários japoneses da principal patronal do Japão (Keidanren) e com um grupo de parlamentares japoneses.

No mesmo dia, o presidente brasileiro participará de uma cúpula com Abe, seguida de um jantar com o líder japonês no Kantei (nome que recebe a residência do chefe de governo), antes de deixar o país asiático na quinta-feira.

Temer viaja acompanhado pelo ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Marcos Pereira; o de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi; e o de Esporte, Leonardo Picciani, que negociará com representantes japoneses um acordo de cooperação olímpica pensando em Tóquio 2020.

Pereira participará na terça-feira de um seminário sobre o novo programa brasileiro de investimentos (PPI) na Embaixada do Brasil no Japão, com objeto de atrair mais empresas japonesas ao país latino-americano.

A delegação brasileira deve discutir com o governo japonês a melhora dos intercâmbios comerciais bilaterais e, entre outros pontos concretos, se tratarão as restrições que aplica o país asiático à importação de carne bovina.

Neste sentido, o embaixador brasileiro destacou que, embora Japão mantém uma "política protecionista justa" em matéria comercial, o país asiático segue impondo "barreiras técnicas injustas" sobre determinados produtos.

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Tóquio - O presidente Michel Temer iniciará na terça-feira uma visita oficial de três dias ao Japão destinada a estreitar os laços políticos e econômicos, e durante a qual participará de uma cúpula com seu colega japonês, Shinzo Abe .

A viagem ao país asiático de Temer faz parte de uma turnê asiática que incluiu sua participação em uma cúpula dos países Brics no estado indiano de Goa e um encontro com o primeiro- ministro deste país, Narendra Modi.

A visita oficial de Temer é a primeira de um chefe de Estado brasileiro ao Japão em 11 anos, e ocorre depois do cancelamento de duas viagens previstas em 2013 e 2015 por sua predecessora no cargo, Dilma Rousseff, devido a problemas internos no país.

"Esperamos muito para esta viagem", afirmou neste sentido o embaixador brasileiro no Japão, André Corrêa do Lago, que destacou em um encontro com os veículos de imprensa que o objetivo principal da visita é "amadurecer uma relação já por si bastante estreita".

Ambos países estão "muito próximos" ao compartilhar valores como a democracia e a defesa da não-proliferação nuclear, assim como pelos fortes laços históricos devido às migrações rumo a ambos lados do Pacífico.

Cerca de dois milhões de japoneses emigraram ao Brasil no começo do século XX, enquanto nos anos 90 começou uma corrente migratória para o país asiático de descendentes diretos de "nikkei" (imigrantes japoneses) ou de segunda geração, até chegar a superar os 300 mil brasileiros residentes no Japão.

Apesar destes vínculos, os dois países "ainda podem se aproximar muito mais", segundo o embaixador, e como "potências regionais" querem elevar seu status internacional ao de "atores globais reconhecidos", destacou Lago.

Após chegar a Tóquio na madrugada de terça-feira, Temer será recebido na quarta-feira pelo imperador japonês Akihito no Palácio Imperial, e depois participará de encontros com empresários japoneses da principal patronal do Japão (Keidanren) e com um grupo de parlamentares japoneses.

No mesmo dia, o presidente brasileiro participará de uma cúpula com Abe, seguida de um jantar com o líder japonês no Kantei (nome que recebe a residência do chefe de governo), antes de deixar o país asiático na quinta-feira.

Temer viaja acompanhado pelo ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Marcos Pereira; o de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi; e o de Esporte, Leonardo Picciani, que negociará com representantes japoneses um acordo de cooperação olímpica pensando em Tóquio 2020.

Pereira participará na terça-feira de um seminário sobre o novo programa brasileiro de investimentos (PPI) na Embaixada do Brasil no Japão, com objeto de atrair mais empresas japonesas ao país latino-americano.

A delegação brasileira deve discutir com o governo japonês a melhora dos intercâmbios comerciais bilaterais e, entre outros pontos concretos, se tratarão as restrições que aplica o país asiático à importação de carne bovina.

Neste sentido, o embaixador brasileiro destacou que, embora Japão mantém uma "política protecionista justa" em matéria comercial, o país asiático segue impondo "barreiras técnicas injustas" sobre determinados produtos.

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