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Temer: situação de estados é vislumbre do país sem a reforma

Temer disse que as pessoas percebem, com o passar do tempo, que a reforma da Previdência não é "bicho papão".

Temer: "Enquanto o país discutia a Previdência, a situação em alguns Estados , exatamente em função da Previdência, se deteriorou" (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Reuters

Publicado em 31 de janeiro de 2018 às 17h54.

Brasília - O presidente Michel Temer aproveitou uma cerimônia de contratação de novas áreas no pré-sal, nesta quarta-feira, para afirmar que a situação financeira dos Estados é um vislumbre do que pode acontecer com o Brasil caso a reforma da Previdência não seja aprovada.

Em mais um esforço para destacar a necessidade de aprovar as mudanças na Previdência, com votação prevista para a semana de 19 de fevereiro, Temer disse que as pessoas percebem, com o passar do tempo, que a reforma não é "bicho papão".

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"Enquanto o país discutia a Previdência, a situação em alguns Estados brasileiros, exatamente em função da Previdência, se deteriorou, e vinham todos à União pedir socorro... Tivemos um vislumbre do que pode acontecer com o Brasil se a Previdência não for consertada", declarou Temer no discurso.

"Quero mais uma vez reiterar a importância deste momento que nós vivemos. Toda vez que você fala em reforma da Previdência inicialmente há uma certa resistência, mas logo depois, quando se faz a revisão previdenciária, as pessoas veem que não é nenhum bicho papão", completou.

No começo do discurso, Temer destacou que o país inicia uma nova fase de exploração do petróleo e que a Petrobras reconquistou o direito de escolher onde operar com a criação de novas regras, que colocou fim à obrigação de a empresa ser operadora única de novas áreas leiloadas no pré-sal.

"A liberdade econômica é condição básica para que qualquer empresa prospere. A Petrobras, nessa nova fase, atingiu um recorde de produção. Nossa maior empresa estatal voltou a orgulhar os brasileiros", disse Temer.

Segundo o presidente, o sucesso dos últimos leilões do petróleo é resultado da "nossa agenda de reformas, que trouxe de volta a confiança na economia brasileira".

Em outubro, os dois leilões do pré-sal tiveram seis blocos arrematados, dos oito ofertados, mas aqueles vendidos garantiram ágios expressivos, numa licitação que atraiu petroleiras como a Exxon Mobil e teve como destaques a Shell e a Petrobras.

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