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Temer reuniu ministros e empresários para defender Previdência

Segundo Temer, o governo tem feito uma "pregação" sobre a reforma para "restabelecer a verdade" sobre a proposta

Temer: "Os senhores sabem que estamos colocando o Brasil no século 21", disse Temer (Adriano Machado/Reuters)

Temer: "Os senhores sabem que estamos colocando o Brasil no século 21", disse Temer (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de dezembro de 2017 às 18h41.

Brasília - O presidente Michel Temer reuniu nesta terça-feira, 12, ministros e líderes empresariais para defender a reforma da Previdência e agradecer o apoio à proposta dado pelos diversos setores da economia cujos representantes vieram ao Palácio do Planalto.

"Nos surpreendemos positivamente com o interesse extraordinário por essa reunião de trabalho, que é inteiramente informal. Vamos ouvir todos que queiram se manifestar. É uma reunião sem hora para terminar. Se precisarmos ficar até meia-noite, não tem importância", afirmou, ao abrir a reunião.

Segundo Temer, o governo tem feito uma "pregação" sobre a reforma para "restabelecer a verdade" sobre a proposta.

O presidente também citou a matéria desta terça-feira do jornal "O Estado de S. Paulo" que mostrou que os empresários entraram para valer na campanha de convencimento dos deputados para aprovarem a reforma.

Com poucos dias para angariar votos a favor da proposta, o empresariado decidiu ir além de e-mails, telefonemas e mensagens de celular, para, literalmente, bater à porta dos parlamentares. Representantes da indústria de construção estão visitando a casa dos deputados para pedir voto.

"Os senhores sabem que estamos colocando o Brasil no século 21. As reformas feitas estão tendo os melhores resultados", acrescentou o presidente, citando a criação do teto de gastos, a reforma do Ensino Médio, a reforma trabalhista, e o fim da obrigatoriedade da Petrobras de participar de todos os empreendimentos na área do pré-sal.

Para Temer, o governo tem tomado medidas não apenas voltadas para a responsabilidade fiscal, como também para a responsabilidade social.

"Precisamos fechar esse ciclo reformista, ou melhor dar continuidade a ele. Após aprovarmos a reforma da Previdência vamos levar adiante a simplificação tributária", repetiu.

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