Temer reúne senadores e destrava obras antes de impeachment
O presidente em exercício Michel Temer recebeu um grupo de senadores para tentar destravar mais de 1.000 obras às vésperas da votação do imepachment
Da Redação
Publicado em 9 de agosto de 2016 às 09h24.
Brasília - O presidente em exercício Michel Temer recebeu nesta segunda-feira, 8, no Planalto um grupo de senadores para definir um pacote de 1.519 obras paralisadas.
O encontro ocorreu na véspera da votação no plenário do Senado do relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) sobre o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.
A retomada dessas obras, com valores entre R$ 500 mil e R$ 10 milhões, totalizando R$ 1,8 bilhão, atende a um pedido dos senadores e, indiretamente, é uma forma de fazer um afago a eles - responsáveis pela análise final do impeachment.
Na segunda-feira, oficialmente, o Planalto tentou demonstrar distância da garantia de votos dos senadores. A votação no plenário hoje, embora exija maioria simples para dar andamento ao processo, será uma prévia dos números que Temer terá, no fim de agosto, para garantir ou não a permanência no cargo.
A definição das obras seria anunciada no dia 2, mas foi adiada para esta segunda.
Dos quatro senadores presentes, apenas Hélio José (PMDB-DF) não declarou seu voto, embora na admissibilidade do processo tenha votado contra Dilma. Interlocutores do Planalto dizem que ele deve votar pelo impeachment.
'Sinal'
"Esta reunião - e a definição da retomada das obras - é uma demonstração clara aos senadores que, se o presidente Temer permanecer no Planalto, acabará o cemitério de obras paralisadas", disse o senador.
Hélio José afirmou que Temer sinalizou que, concluída esta primeira fase, será dado início à segunda etapa, com 365 obras com valores entre R$ 10 milhões e R$ 100 milhões, totalizando desembolsos de R$ 6,94 bilhões. "Isto é outro sinal positivo."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Brasília - O presidente em exercício Michel Temer recebeu nesta segunda-feira, 8, no Planalto um grupo de senadores para definir um pacote de 1.519 obras paralisadas.
O encontro ocorreu na véspera da votação no plenário do Senado do relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) sobre o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.
A retomada dessas obras, com valores entre R$ 500 mil e R$ 10 milhões, totalizando R$ 1,8 bilhão, atende a um pedido dos senadores e, indiretamente, é uma forma de fazer um afago a eles - responsáveis pela análise final do impeachment.
Na segunda-feira, oficialmente, o Planalto tentou demonstrar distância da garantia de votos dos senadores. A votação no plenário hoje, embora exija maioria simples para dar andamento ao processo, será uma prévia dos números que Temer terá, no fim de agosto, para garantir ou não a permanência no cargo.
A definição das obras seria anunciada no dia 2, mas foi adiada para esta segunda.
Dos quatro senadores presentes, apenas Hélio José (PMDB-DF) não declarou seu voto, embora na admissibilidade do processo tenha votado contra Dilma. Interlocutores do Planalto dizem que ele deve votar pelo impeachment.
'Sinal'
"Esta reunião - e a definição da retomada das obras - é uma demonstração clara aos senadores que, se o presidente Temer permanecer no Planalto, acabará o cemitério de obras paralisadas", disse o senador.
Hélio José afirmou que Temer sinalizou que, concluída esta primeira fase, será dado início à segunda etapa, com 365 obras com valores entre R$ 10 milhões e R$ 100 milhões, totalizando desembolsos de R$ 6,94 bilhões. "Isto é outro sinal positivo."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.