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Temer quer provar que não irá destruir saúde e educação

O presidente afirmou que procura fazer uma gestão equilibrada, dentro do preceito constitucional

Temer: o presidente afirmou que procura fazer uma gestão equilibrada, dentro do preceito constitucional (Beto Barata/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2016 às 12h39.

Brasília - O presidente Michel Temer aproveitou uma cerimônia de ações de gestão para a melhoria da saúde pública para defender o seu governo e, segundo ele, combater versões de que sua gestão vá reduzir recursos para saúde e educação e retirar direito dos trabalhadores.

Ele pediu, inclusive, que parlamentares usem as tribunas do Congresso para defender o governo. Em um momento exaltado, Temer disse que era preciso "desmentir uma versão que corre pelas ruas que nosso governo tem como objetivo central destruir a saúde e a educação".

"Não é o que se alardeia ou que se divulga, então se deixa de reproduzir a verdade dos fatos e isso cria problemas para nós. Porque, convenhamos, isso é desagradável de imaginar - que nós somos um governo cidadão que, com o perdão da palavra tão estupidificada, tão idiota, chega ao poder para restringir os direitos dos trabalhadores, para acabar com saúde, para acabar com educação."

Temer ponderou que serão feitos sacrifícios, "mas que não vai tirar direito de ninguém" e destacou que "responsabilidade fiscal é pressuposto do governo".

O presidente falou ainda da necessidade de ajuste das contas públicas, citou o lançamento de projetos de PPI feito nesta terça-feira, 13, pelo governo, que pode ajudar no crescimento econômico.

Temer lembrou, ainda, que a Constituição diz que a saúde deve ser garantida não somente com políticas adequadas, "mas também com políticas econômicas acertadas".

O presidente afirmou que procura fazer uma gestão equilibrada, dentro do preceito constitucional. "Não há saúde sem eficiência da política fiscal", disse, ressaltando que a redução de custos está sendo feito em todos os setores da administração.

Para destacar a importância das Santas Casas, Temer lembrou sua infância no interior de São Paulo e disse que quando criança "sempre entrava na Santa Casa fazendo o sinal da cruz".

Temer lembrou ainda o recente caso veiculado na imprensa, de que o governo estudava ampliar a jornada de trabalho para 12 horas. Segundo ele, o mal-entendido resultou de um encontro entre o ministério do Trabalho e sindicalistas que cogitaram a possibilidade de "quem sabe" o trabalhador fazer 12 horas em quatro dias por semana.

O presidente destacou que essas versões ganharam força nas redes sociais e criaram problemas para o governo. "Redes sociais têm poder extraordinário; e eu vou combatê-los (os boatos)", afirmou.

Temer disse ainda que desde antes de assumir o poder propunha uma tese de reunificação nacional e reforçou que seu governo está "propondo a pacificação do País".

Defesa no Congresso

Ao defender a PEC do teto dos gastos, Temer disse que deputados e senadores precisam ter consciência da importância da proposta e contestem a versão de que ela vai restringir recursos para a saúde e a educação.

"Peço licença para dizer que isso é inadmissível porque quando nós falamos em teto de gastos, estamos falando da totalidade dos gastos. Do teto de gastos públicos. É preciso que tenhamos consciência disso. Os deputados e senadores vão para a tribuna e contestem aqueles que possam eventualmente vilipendiar os fatos."

O presidente afirmou, também, que não quer o mal do Brasil e, ao contrário, seu compromisso é assegurar uma gestão mais eficiente. "Estamos agilizando o país; nós queremos o bem do país", afirmou.

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Brasília - O presidente Michel Temer aproveitou uma cerimônia de ações de gestão para a melhoria da saúde pública para defender o seu governo e, segundo ele, combater versões de que sua gestão vá reduzir recursos para saúde e educação e retirar direito dos trabalhadores.

Ele pediu, inclusive, que parlamentares usem as tribunas do Congresso para defender o governo. Em um momento exaltado, Temer disse que era preciso "desmentir uma versão que corre pelas ruas que nosso governo tem como objetivo central destruir a saúde e a educação".

"Não é o que se alardeia ou que se divulga, então se deixa de reproduzir a verdade dos fatos e isso cria problemas para nós. Porque, convenhamos, isso é desagradável de imaginar - que nós somos um governo cidadão que, com o perdão da palavra tão estupidificada, tão idiota, chega ao poder para restringir os direitos dos trabalhadores, para acabar com saúde, para acabar com educação."

Temer ponderou que serão feitos sacrifícios, "mas que não vai tirar direito de ninguém" e destacou que "responsabilidade fiscal é pressuposto do governo".

O presidente falou ainda da necessidade de ajuste das contas públicas, citou o lançamento de projetos de PPI feito nesta terça-feira, 13, pelo governo, que pode ajudar no crescimento econômico.

Temer lembrou, ainda, que a Constituição diz que a saúde deve ser garantida não somente com políticas adequadas, "mas também com políticas econômicas acertadas".

O presidente afirmou que procura fazer uma gestão equilibrada, dentro do preceito constitucional. "Não há saúde sem eficiência da política fiscal", disse, ressaltando que a redução de custos está sendo feito em todos os setores da administração.

Para destacar a importância das Santas Casas, Temer lembrou sua infância no interior de São Paulo e disse que quando criança "sempre entrava na Santa Casa fazendo o sinal da cruz".

Temer lembrou ainda o recente caso veiculado na imprensa, de que o governo estudava ampliar a jornada de trabalho para 12 horas. Segundo ele, o mal-entendido resultou de um encontro entre o ministério do Trabalho e sindicalistas que cogitaram a possibilidade de "quem sabe" o trabalhador fazer 12 horas em quatro dias por semana.

O presidente destacou que essas versões ganharam força nas redes sociais e criaram problemas para o governo. "Redes sociais têm poder extraordinário; e eu vou combatê-los (os boatos)", afirmou.

Temer disse ainda que desde antes de assumir o poder propunha uma tese de reunificação nacional e reforçou que seu governo está "propondo a pacificação do País".

Defesa no Congresso

Ao defender a PEC do teto dos gastos, Temer disse que deputados e senadores precisam ter consciência da importância da proposta e contestem a versão de que ela vai restringir recursos para a saúde e a educação.

"Peço licença para dizer que isso é inadmissível porque quando nós falamos em teto de gastos, estamos falando da totalidade dos gastos. Do teto de gastos públicos. É preciso que tenhamos consciência disso. Os deputados e senadores vão para a tribuna e contestem aqueles que possam eventualmente vilipendiar os fatos."

O presidente afirmou, também, que não quer o mal do Brasil e, ao contrário, seu compromisso é assegurar uma gestão mais eficiente. "Estamos agilizando o país; nós queremos o bem do país", afirmou.

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