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Temer participa de reunião de gabinete que monitora a greve

As Forças Armadas estão convocadas pelo presidente para ajudar na garantia da distribuição dos produtos

Temer: a participação do presidente não estava prevista (Andre Coelho/Bloomberg)

Temer: a participação do presidente não estava prevista (Andre Coelho/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de maio de 2018 às 10h58.

Última atualização em 6 de julho de 2018 às 11h50.

Brasília - O presidente da República, Michel Temer, está no Palácio do Planalto e decidiu participar da reunião de avaliação marcada para a manhã deste sábado, 26, para mapear a situação do desabastecimento no País. Embora o governo tenha dados de que os pontos de congestionamento diminuíram, a situação ainda é considerada crítica porque muitos pontos estratégicos ainda estão sem funcionamento, como é o caso do aeroporto de Brasília, que não havia registrado a chegada de caminhões de combustível, obrigando o cancelamento de cerca de 40 voos.

As Forças Armadas estão convocadas pelo presidente para ajudar na garantia da distribuição dos produtos e, por exemplo, na refinaria Duque de Caxias, já houve saída de caminhões. Mas a situação ainda é bastante complicada não só no Rio de Janeiro, mas em todos os Estados.

Nesta reunião de avaliação do Planalto, estão presentes os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, da Defesa, general Silva e Luna, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen, entre outros.

A participação de Temer não estava prevista, mas ele decidiu ir para o Palácio do Planalto e foi direto para o quarto andar, onde a reunião acontece para acompanhar a avaliação da situação.

Não só neste sábado, mas também no domingo está prevista reunião de avaliação no Planalto para "acompanhar a conjuntura, a evolução dela, e fazer um alinhamento das percepções porque isto é uma operação de interagências, com Forças Arnadas trabalhando de forma integrada com outras forças, federais e estaduais, e isso precisa ser alinhado", conforme havia informado o ministro da Defesa.

Após o encontro, uma entrevista deverá ser concedida.

 

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