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Michel Temer minimiza rejeição de 39% em pesquisa

Segundo pessoas próximas do presidente interino, Temer minimizou resultado de pesquisa de opinião que mostrou que 39% dos brasileiros desaprovam sua gestão


	Michel Temer: presidente interino falou que má avaliação se deve ao pouco tempo de gestão
 (Ueslei Marcelino / Reuters)

Michel Temer: presidente interino falou que má avaliação se deve ao pouco tempo de gestão (Ueslei Marcelino / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2016 às 14h21.

Brasília - O presidente em exercício, Michel Temer, minimizou o resultado da pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que revelou um baixo índice da aprovação do seu governo.

Segundo interlocutores, o resultado era esperado devido "ao pouco tempo" de gestão do peemedebista.

Além disso, fontes ligadas ao presidente, ressaltaram que o resultado mostra um melhor posicionamento de Temer em relação à presidente afastada Dilma Rousseff.

Segundo a pesquisa, porcentagem da população que considera a gestão provisória do presidente em exercício Michel Temer boa ou ótima é de apenas 13%. A parcela dos entrevistados que avalia a atual gestão como ruim ou péssima é de 39%.

Já os que consideram o governo regular são 36%. Outros 13% não souberam ou não quiseram responder. Todas as variações ocorreram dentro da margem de erro máxima de dois pontos porcentuais.

Em relação à Dilma, a pesquisa mostrou que 44% consideram a gestão Temer igual a da presidente afastada. Outros 25% avaliam que a atuação do presidente em exercício é pior do que a sua antecessora; 23% disseram que a gestão de Temer é melhor do que a de Dilma; e 8% não souberam ou não quiserem responder.

Na última pesquisa divulgada pelo CNI, em março, a porcentagem da população que desaprovava maneira de Dilma governar era de 82%. Já os que consideravam o governo Dilma ruim ou péssimo eram 69%.

Para o Planalto, a pesquisa ainda "espelha a rejeição da classe política e não do governo". Apesar de tentar relativizar, interlocutores reconhecem que o presidente em exercício teve o desgaste com a saída de ministros e dizem que "até o impeachment ele precisa ter cautela nas ações, pois não pode deixar a rejeição aumentar".

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