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Temer está sendo sabotado pelo PT, diz Cunha

Vice-presidente assumiu a articulação política após a saída de Pepe Vargas do posto de ministro da Secretaria de Relações Institucionais

Eduardo Cunha: “Michel Temer entrou para tentar melhorar essa articulação política, está claramente sendo sabotado por parte do PT” (Gabriela Korossy / Câmara dos Deputados)
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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2015 às 15h00.

Brasília - O vice-presidente e articulador político do governo, Michel Temer , está sendo “sabotado” pelo PT e deveria abandonar a função de negociador com o Congresso,  afirmou nesta quinta-feira o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que acrescentou que a participação de Temer na articulação prejudica seu partido, o PMDB.

“Michel Temer entrou para tentar melhorar essa articulação política, está claramente sendo sabotado por parte do PT”, disse Cunha, ao ser questionado sobre decisão de parlamentares petistas de questionarem no Supremo Tribunal Federal sua postura enquanto presidia sessão de votação de proposta que reduz a maioridade penal.

“Para continuar desse jeito, o Michel deveria deixar a articulação política... Do jeito que está indo aqui, o governo se misturando com o PT no mesmo mal, o PMDB deve ficar longe dessa articulação política, porque isso não está fazendo bem para o PMDB.”

Cunha aproveitou para atacar o PT ao referir-se aos 9 por cento de popularidade do governo Dilma Rousseff, índice apontado por pesquisa CNI/Ibope na quarta-feira e só visto no fim do mandato do ex-presidente José Sarney, em 1989.

“Não é à toa que o governo está indo para 9 por cento de popularidade, e está no mesmo tamanho de quem apoia a manutenção da maioridade penal”, disse.

O deputado criticou ainda a coordenação entre Planalto e o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e disse que a articulação toma um caminho “equivocado”.

Temer assumiu a articulação política após a saída de Pepe Vargas do posto de ministro da Secretaria de Relações Institucionais. Outros ministros --alguns do PMDB-- o auxiliam nas negociações, mas a atuação do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, tem gerado atritos na articulação.

A Câmara aprovou na noite de quarta-feira a redução da maioridade penal, de 18 para 16 anos, nos casos de crimes hediondos, homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte, mas ainda precisa votar a Proposta de Emenda à Constituição em um segundo turno para enviá-la ao Senado.

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“Michel Temer entrou para tentar melhorar essa articulação política, está claramente sendo sabotado por parte do PT”, disse Cunha, ao ser questionado sobre decisão de parlamentares petistas de questionarem no Supremo Tribunal Federal sua postura enquanto presidia sessão de votação de proposta que reduz a maioridade penal.

“Para continuar desse jeito, o Michel deveria deixar a articulação política... Do jeito que está indo aqui, o governo se misturando com o PT no mesmo mal, o PMDB deve ficar longe dessa articulação política, porque isso não está fazendo bem para o PMDB.”

Cunha aproveitou para atacar o PT ao referir-se aos 9 por cento de popularidade do governo Dilma Rousseff, índice apontado por pesquisa CNI/Ibope na quarta-feira e só visto no fim do mandato do ex-presidente José Sarney, em 1989.

“Não é à toa que o governo está indo para 9 por cento de popularidade, e está no mesmo tamanho de quem apoia a manutenção da maioridade penal”, disse.

O deputado criticou ainda a coordenação entre Planalto e o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e disse que a articulação toma um caminho “equivocado”.

Temer assumiu a articulação política após a saída de Pepe Vargas do posto de ministro da Secretaria de Relações Institucionais. Outros ministros --alguns do PMDB-- o auxiliam nas negociações, mas a atuação do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, tem gerado atritos na articulação.

A Câmara aprovou na noite de quarta-feira a redução da maioridade penal, de 18 para 16 anos, nos casos de crimes hediondos, homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte, mas ainda precisa votar a Proposta de Emenda à Constituição em um segundo turno para enviá-la ao Senado.

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