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Temer diz que pegou país no século 20 e entrega no século 21

Presidente ressaltou que, assumiu a presidência com o PIB do país negativo em 5,9% e que, ao final de 2017, estava em 1% positivo

Temer: presidente citou como realizações reforma trabalhista e menor inflação (Marcos Corrêa/Agência Brasil)

Temer: presidente citou como realizações reforma trabalhista e menor inflação (Marcos Corrêa/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 6 de dezembro de 2018 às 21h40.

Última atualização em 6 de dezembro de 2018 às 21h40.

O presidente da República, Michel Temer, disse nesta quinta-feira, 6, que entregará o país no século 21 após encontrá-lo "desgastado e no século 20", quando o assumiu, em 2016. Temer foi homenageado com a insígnia da Ordem do Mérito Industrial São Paulo pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em cerimônia no início da noite, na capital paulista.

"Fizemos um governo que começa agora a ser reconhecido. Em dois anos e meio, um pouco mais, conseguimos produzir resultados benéficos ao país. Eu costumo dizer que, na verdade, nós trouxemos o Brasil para século 21. Eu o encontrei no século 20, e desgastado", disse em seu discurso.

O presidente ressaltou que, quando chegou à presidência, o Produto Interno Bruto (PIB) do país era negativo em 5,9 por cento e que, ao final de 2017, o índice estava em 1 por cento positivo. "Em pouco tempo, caminhamos com o PIB em 6,9 por cento", garantiu.

Temer lembrou ainda que o país deverá fechar o ano com déficit menor que o previsto. Segundo ele, o déficit em 2018 deverá ficar em torno de 125 bilhões de reais, ante uma previsão de 159 bilhões de reais. "O que significa exação do desempenho da administração pública e, naturalmente, competência da nossa equipe governativa".

O presidente voltou a citar, como realizações da sua gestão, a aprovação do teto de gastos públicos, a reforma trabalhista, a diminuição da inflação e a recuperação de empresas estatais como a Petrobras, o Banco do Brasil e os Correios. Temer ressaltou, no entanto, que suas ações não foram feitas buscando popularidade e que elas serão reconhecidas a partir de agora.

"Eu acabei fazendo [as ações do governo] despreocupado com a popularidade. A popularidade é uma coisa diferente do populismo. O populismo é algo que você faz hoje para ser aplaudido hoje e ser vaiado amanhã. A popularidade é algo que você faz hoje, tem objeções, observações, mas é aplaudido amanhã. O meu amanhã está chegando", disse.

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