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Temer deve escolher nome "técnico" para CGU, diz líder do PMDB

O comando da CGU está vago desde o último domingo, 28, quando Temer demitiu o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) do Ministério da Justiça

Temer: "Vai ser um técnico", afirmou Rossi (José Cruz/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de maio de 2017 às 19h33.

Brasília - O líder do PMDB na Câmara, deputado Baleia Rossi (SP), afirmou nesta terça-feira, 30, que a bancada do partido na Casa não indicou nenhum nome para assumir o comando da Controladoria-Geral da União (CGU). Segundo ele, o presidente Michel Temer deve indicar um "técnico" para o órgão.

"Vai ser um técnico", afirmou o peemedebista à reportagem, negando notícias de que Temer indicaria um deputado do PMDB para o órgão, que tem status de ministério.

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As notícias circularam no início da tarde desta terça, após Rossi, que é um dos deputados mais próximos do presidente, se reunir com Temer no Palácio do Planalto.

O comando da CGU está vago desde o último domingo, 28, quando o presidente Michel Temer demitiu o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) do Ministério da Justiça e anunciou que nomeará no lugar dele o jurista Torquato Jardim, que estava à frente da Controladoria.

Para compensar Serraglio, o Palácio do Planalto ofereceu o comando da CGU ao peemedebista paranaense.

No entanto, em nota publicada nesta terça-feira, o deputado negou o convite do presidente e informou que retomará seu mandato parlamentar na Câmara.

Com o retorno de Serraglio à Câmara, o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), que era suplente do ex-ministro, perdeu o mandato e, consequentemente, o foro privilegiado.

Ex-assessor de Temer, Loures foi flagrado pela Polícia Federal recebendo uma mala com R$ 500 mil de propina de um executivo do frigorífico da JBS.

Em delação premiada homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), executivos da JBS afirmaram que os R$ 500 mil seriam destinados ao presidente da República, como parte de um acerto para beneficiar a empresa no governo. Temer nega que seria beneficiário da propina.

Com a negativa de Serraglio, circulou nos bastidores a informação de que Temer indicaria um deputado do PMDB do Paraná para a CGU, para que Rocha Loures voltasse para Câmara e, assim, ganhasse novamente foro privilegiado. Loures é o primeiro suplente da bancada peemedebista paranaense.

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