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Temer deve confirmar Dyogo e Imbassahy em fevereiro

De acordo com a fonte, Temer decidiu deixar a chamada minirreforma ministerial para depois da eleição para presidência da Câmara dos Deputados

Temer: "O presidente adotou um presidencialismo parlamentarista. A vaga é dos partidos", disse a fonte (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Reuters

Publicado em 24 de janeiro de 2017 às 21h07.

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Michel Temer deve confirmar Dyogo Oliveira como ministro do Planejamento, e o deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA) na Secretaria de Governo, a partir da segunda metade de fevereiro, e pode ainda fazer mudanças nos ministérios da Saúde e do Trabalho na mesma época, informou à Reuters uma fonte palaciana.

A confirmação de que Dyogo seria finalmente efetivado no cargo como ministro, depois de se manter como interino desde maio de 2016, foi antecipada pela Reuters no início de dezembro.

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A intenção de Temer, à época, era fazer o anúncio na semana seguinte para evitar a pressão do PSDB, que queria a vaga para o senador Tasso Jereissati.

Mas, de acordo com a fonte, Temer decidiu deixar a chamada minirreforma ministerial para depois da eleição para presidência da Câmara dos Deputados, após conseguir debelar a pressão tucana.

As saídas dos ministros do Trabalho, Ronaldo Nogueira (PTB), e da Saúde, Ricardo Barros (PP), também estão na pauta, mas o governo espera a definição dos partidos na Câmara para decidir quem sai e quem assume as vagas.

"O presidente adotou um presidencialismo parlamentarista. A vaga é dos partidos", disse a fonte.

O nome para substituir Nogueira é o do líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes (GO) - que disputa a presidência da Câmara contra o atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ), contra a vontade do Planalto.

"Se Jovair saísse da disputa hoje, amanhã seria ministro", diz a fonte.

Mas, mesmo que não desista, o líder do PTB ainda deve assumir o cargo. Nogueira dificilmente se manterá à frente da pasta.

Na Saúde a situação é mais complicada. A fonte, próxima a Temer, admite que a preferência do Planalto é que Barros deixe a pasta.

"Há uma insatisfação sim. Ele cometeu o pecado da verborragia, produziu episódios de muito desgaste", disse. "Mas o governo não vai se meter. A vaga é do PP".

Até o início deste mês, a tendência da bancada ainda era de manter Barros, apesar do nome do líder do partido na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PB), médico, ter surgido como uma opção.

Ribeiro, no entanto, é um dos políticos da primeira lista de investigados na Lava Jato autorizada pelo Supremo Tribunal Federal.

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