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PGR: denúncia adiada; Joesley depõe…

Denúncia contra Temer O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, resolveu postergar a entrega da denúncia contra o presidente Michel Temer e o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para a semana do dia 26 deste mês. A previsão anterior era a partir desta segunda-feira 19. Como o Supremo Tribunal Federal concedeu mais prazo para a […]

Rodrigo Janot (José Cruz/Agência Brasil)

Rodrigo Janot (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2017 às 18h31.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h47.

Denúncia contra Temer

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, resolveu postergar a entrega da denúncia contra o presidente Michel Temer e o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para a semana do dia 26 deste mês. A previsão anterior era a partir desta segunda-feira 19. Como o Supremo Tribunal Federal concedeu mais prazo para a Polícia Federal concluir o inquérito, a PGR ganhou tempo para juntar provas. A informação é do jornal O Globo. A PF tem dez dias para encerrar um inquérito, e o Ministério Público cinco dias para oferecer denúncia, então a data limite foi ampliada. Janot, segundo a reportagem, não tem pressa para encerrar esta primeira parte das investigações, pois considera mais importante consolidar as informações relevantes e entregar ao Supremo um trabalho consistente.

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Aécio e o pedido de prisão

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) pediu ao ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, que seu pedido de prisão seja julgado pelo plenário do Supremo Tribunal Federal e não pela Primeira Turma da Corte. Nesta semana, os ministros que compõem a Primeira Turma não autorizaram a soltura de sua irmã Andrea, por 3 a 2 votos. O pedido protocolado e reforçado pela Procuradoria-Geral da República deve ser levado a julgamento na próxima terça-feira, para que o senador afastado não atrapalhe nas investigações resultantes das delatadas pelo grupo J&F, em que foi flagrado pedindo 2 milhões de reais a Joesley Batista. O Supremo ainda não deu resposta.

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Joesley depõe de novo

O empresário Joesley Batista, sócio do grupo J&F, prestou depoimento à Polícia Federal, desta vez, no inquérito que investiga o presidente Michel Temer. Segundo a defesa, Joesley “reforçou” o que havia dito no depoimento de colaboração premiada à Procuradoria-Geral da República. Por determinação do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, a Polícia Federal deve concluir o caso até a próxima segunda-feira 19. Na última segunda-feira, Joesley voltou de viagem à Ásia para prestar depoimento para a Operação Bullish.

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Tucanos sobre Temer 1

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirma que o partido não pensa em 2018 quando se mantém no governo Michel Temer. “Para pensar em eleição, (…) a solução seria sair, porque a popularidade está muito ruim”, disse. “[O PSDB] fez isso porque entendeu que, neste momento, sair do governo prejudicaria ainda mais o Brasil, que está começando a se recuperar, com indicadores positivos do PIB e do emprego e com a reforma trabalhista aprovada pela Câmara dos Deputados”. O governador falou em “agir com espírito público”, que orienta a esperar a reforma trabalhista ser aprovada. “Precisamos valorizar a reforma trabalhista, que é histórica. Com ela vamos sair de um modelo autárquico, de cima para baixo, para um modelo moderno, de relações contratuais”. Quanto às outras reformas, reafirmou o compromisso do PSDB de ajudar, mas não deixou claro se haverá aliança nos moldes atuais.

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Tucanos sobre Temer 2

O prefeito João Doria foi outro tucano a se manifestar na última sexta-feira sobre a aliança como o PMDB. Em entrevista à BBC Brasil, afirmou que o gesto de coligação com PMDB é manifestação da “velha política” e o próximo presidente deve ser um “gestor”. “É a velha política. E é ruim. (…) Mas há certos momentos na vida em que você tem que fazer a avaliação sobre o ruim e o péssimo. Entre o ruim e o péssimo, o ruim é melhor que o péssimo”, disse. “Não é a defesa incondicional do presidente Temer nem a defesa incondicional do seu governo. É a defesa do país, do Brasil e da sua governabilidade”.

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