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Temer apoia Lava Jato, mas rechaça delações sobre si

"Havia comentários de que Fernando Soares era representante do PMDB, principalmente de Renan, Eduardo Cunha e Michel Temer", diz relatório

Temer: "Havia comentários de que Fernando Soares era representante do PMDB, principalmente de Renan, Eduardo Cunha e Michel Temer", diz relatório (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2015 às 15h21.

Brasília - O vice-presidente Michel Temer divulgou nota nesta sábado, 22, dizendo não conhecer dois dos delatores da operação Lava Jato : Fernando Baiano e Júlio Camargo.

O comunicado de Temer foi uma resposta ao depoimento de Camargo, com informações que foram tornadas públicas recentemente, segundo as quais o lobista Fernando Soares era conhecido por representar o PMDB , o que incluiria, além de Cunha, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o vice-presidente da República, Michel Temer.

"Havia comentários de que Fernando Soares era representante do PMDB, principalmente de Renan, Eduardo Cunha e Michel Temer. E que tinha contato com essas pessoas de 'irmandade'", diz trecho do relatório dos investigadores sobre o primeiro depoimento prestado por Júlio Camargo à Procuradoria Geral da República (PGR), em março.

Temer, em nota, disse que apoia as investigações da Operação Lava Jato e que essas apurações contribuem para o fortalecimento das relações institucionais brasileiras e da República. O comunicado, no entanto, contesta as informações dadas pelo delator e as classifica como "inteiramente falsas".

"Michel Temer não conhece Fernando Soares, nunca teve ou tem com ele qualquer relação ou contato de 'irmandade'; também não conhece Júlio Camargo", diz a nota. "O vice-presidente incentiva apurações sérias, profundas e responsáveis sobre os fatos. Apenas se insurge contra informações falsas e inverídicas", concluiu o comunicado.

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O comunicado de Temer foi uma resposta ao depoimento de Camargo, com informações que foram tornadas públicas recentemente, segundo as quais o lobista Fernando Soares era conhecido por representar o PMDB , o que incluiria, além de Cunha, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o vice-presidente da República, Michel Temer.

"Havia comentários de que Fernando Soares era representante do PMDB, principalmente de Renan, Eduardo Cunha e Michel Temer. E que tinha contato com essas pessoas de 'irmandade'", diz trecho do relatório dos investigadores sobre o primeiro depoimento prestado por Júlio Camargo à Procuradoria Geral da República (PGR), em março.

Temer, em nota, disse que apoia as investigações da Operação Lava Jato e que essas apurações contribuem para o fortalecimento das relações institucionais brasileiras e da República. O comunicado, no entanto, contesta as informações dadas pelo delator e as classifica como "inteiramente falsas".

"Michel Temer não conhece Fernando Soares, nunca teve ou tem com ele qualquer relação ou contato de 'irmandade'; também não conhece Júlio Camargo", diz a nota. "O vice-presidente incentiva apurações sérias, profundas e responsáveis sobre os fatos. Apenas se insurge contra informações falsas e inverídicas", concluiu o comunicado.

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