Temer adia reajustes a servidores, diz Estadão
Presidente interino havia prometido aumento salarial a funcionários no Judiciário, incluindo juízes, funcionários do tribunal e promotores
Da Redação
Publicado em 20 de agosto de 2016 às 12h22.
São Paulo - O presidente interino Michel Temer e deputados aliados adiarão o reajuste dos salários de funcionários públicos, principalmente os dos ministros do Supremo Tribunal Federal ( STF ), que poderiam custar 68 bilhões de reais ao contribuinte até o fim de 2018, segundo o jornal O Estado de S.Paulo em reportagem neste sábado (20).
Citando pessoas que se reuniram na sexta-feira com Temer e alguns ministros de seu gabinete em São Paulo, o Estado disse que a decisão veio da necessidade de mostrar comprometimento com políticas de gastos mais apertadas antes do julgamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff , que deve iniciar no fim desta semana.
Um dos aliados disse ao Estado que Temer não pode ser visto "concedendo aumento para o presidente do Supremo enquanto ele está presidindo o impeachment".
Foi prometido aumento salarial a funcionários no Judiciário, incluindo juízes, funcionários do tribunal e promotores.
Ao adiar o reajuste durante a mais dura recessão brasileira em oito décadas, Temer tenta ganhar o apoio que precisa para uma ambiciosa racionalização dos gastos do governo, que inclui reformular o sistema de previdência, realizar reformas trabalhistas e tributárias e colocar um limite no crescimento dos gastos orçamentários.
São Paulo - O presidente interino Michel Temer e deputados aliados adiarão o reajuste dos salários de funcionários públicos, principalmente os dos ministros do Supremo Tribunal Federal ( STF ), que poderiam custar 68 bilhões de reais ao contribuinte até o fim de 2018, segundo o jornal O Estado de S.Paulo em reportagem neste sábado (20).
Citando pessoas que se reuniram na sexta-feira com Temer e alguns ministros de seu gabinete em São Paulo, o Estado disse que a decisão veio da necessidade de mostrar comprometimento com políticas de gastos mais apertadas antes do julgamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff , que deve iniciar no fim desta semana.
Um dos aliados disse ao Estado que Temer não pode ser visto "concedendo aumento para o presidente do Supremo enquanto ele está presidindo o impeachment".
Foi prometido aumento salarial a funcionários no Judiciário, incluindo juízes, funcionários do tribunal e promotores.
Ao adiar o reajuste durante a mais dura recessão brasileira em oito décadas, Temer tenta ganhar o apoio que precisa para uma ambiciosa racionalização dos gastos do governo, que inclui reformular o sistema de previdência, realizar reformas trabalhistas e tributárias e colocar um limite no crescimento dos gastos orçamentários.