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Suspenso fechamento temporário de lixão no Rio

A decisão de fechar o aterro faz parte do projeto de encerramento das atividades do local, previsto para 2014

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2013 às 13h27.

Rio de Janeiro - O Aterro de Gericinó, na zona oeste do Rio , continuará recebendo despejo de lixo por, pelo menos, mais 15 dias. A informação é da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb).

A decisão de suspender a paralisação, foi tomada após uma reunião do presidente da empresa, Vinícius Roriz, com os catadores do local. A decisão de fechar o aterro faz parte do projeto de encerramento das atividades do local, previsto para 2014.

Os trabalhadores, que tem como fonte de renda o aterro com a coleta seletiva e a reciclagem de lixo, reclamam que a prefeitura não cumpriu a promessa de indenizá-los antes do encerramento dos trabalhos no lixão.

Ontem (9), durante um protesto contra o fechamento, os catadores bloquearam a Estrada de Gericinó. Em dois momentos da manifestação, dezenas de caminhões que chegavam para descarregar foram retidos. Da primeira vez, os veículos não puderam sair por duas horas. Da segunda, ficaram trancados por 40 minutos.

Segundo o presidente do Conselho de Liderança dos Catadores de Gericinó, Custódio da Silva Chaves, os cerca de 246 catadores de materiais recicláveis do lixão correm o risco de ficar sem trabalho com o anúncio do fechamento do local e o prazo de 15 dias para que uma empresa assuma a administração.

"Estamos vivendo uma calamidade, as pessoas aqui vão morrer de fome, e a prefeitura não tomou nenhuma atitude para garantir o trabalho dos catadores após o fechamento do lixão", disse Chaves.


Em nota, a Comlurb informou que após a reunião com os catadores, que durou mais de duas horas, decidiu suspender a paralisação do aterro por 15 dias. A expectativa é iniciar os trâmites que levarão ao encerramento do aterro no final do primeiro trimestre de 2014.

Por mês, são recolhidas na capital 936 toneladas de material reciclável, das 150 mil toneladas de lixo da coleta domiciliar. O material é destinado a cerca de 50 cooperativas cadastradas na Comlurb. Atualmente, 34 dos 92 municípios ainda utilizam lixões, mas, até o fim do ano, o número deve cair para dez.

De acordo com a Comlurb, em média, o Aterro de Gericinó recebe diariamente 2.300 toneladas de lixo e entulho de 42 bairros das zonas norte e oeste. Os detritos que são levados para o local deverão ir para Seropédica, como já acontece com o lixo do município que era despejado no Aterro de Gramacho, fechado desde maio de 2012.

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Rio de Janeiro - O Aterro de Gericinó, na zona oeste do Rio , continuará recebendo despejo de lixo por, pelo menos, mais 15 dias. A informação é da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb).

A decisão de suspender a paralisação, foi tomada após uma reunião do presidente da empresa, Vinícius Roriz, com os catadores do local. A decisão de fechar o aterro faz parte do projeto de encerramento das atividades do local, previsto para 2014.

Os trabalhadores, que tem como fonte de renda o aterro com a coleta seletiva e a reciclagem de lixo, reclamam que a prefeitura não cumpriu a promessa de indenizá-los antes do encerramento dos trabalhos no lixão.

Ontem (9), durante um protesto contra o fechamento, os catadores bloquearam a Estrada de Gericinó. Em dois momentos da manifestação, dezenas de caminhões que chegavam para descarregar foram retidos. Da primeira vez, os veículos não puderam sair por duas horas. Da segunda, ficaram trancados por 40 minutos.

Segundo o presidente do Conselho de Liderança dos Catadores de Gericinó, Custódio da Silva Chaves, os cerca de 246 catadores de materiais recicláveis do lixão correm o risco de ficar sem trabalho com o anúncio do fechamento do local e o prazo de 15 dias para que uma empresa assuma a administração.

"Estamos vivendo uma calamidade, as pessoas aqui vão morrer de fome, e a prefeitura não tomou nenhuma atitude para garantir o trabalho dos catadores após o fechamento do lixão", disse Chaves.


Em nota, a Comlurb informou que após a reunião com os catadores, que durou mais de duas horas, decidiu suspender a paralisação do aterro por 15 dias. A expectativa é iniciar os trâmites que levarão ao encerramento do aterro no final do primeiro trimestre de 2014.

Por mês, são recolhidas na capital 936 toneladas de material reciclável, das 150 mil toneladas de lixo da coleta domiciliar. O material é destinado a cerca de 50 cooperativas cadastradas na Comlurb. Atualmente, 34 dos 92 municípios ainda utilizam lixões, mas, até o fim do ano, o número deve cair para dez.

De acordo com a Comlurb, em média, o Aterro de Gericinó recebe diariamente 2.300 toneladas de lixo e entulho de 42 bairros das zonas norte e oeste. Os detritos que são levados para o local deverão ir para Seropédica, como já acontece com o lixo do município que era despejado no Aterro de Gramacho, fechado desde maio de 2012.

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