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Suspensão de greve de aeroviários é positiva, diz Jobim

Ministro admitiu que os passageiros podem sentir "algum desconforto" nos aeroportos brasileiros, mesmo sem a greve

Jobim informou que o problema salarial deve ser resolvido ao longo de negociações com os profissionais do setor em janeiro (Wilson Dias/AGÊNCIA BRASIL)

Jobim informou que o problema salarial deve ser resolvido ao longo de negociações com os profissionais do setor em janeiro (Wilson Dias/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2010 às 13h17.

São Paulo - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, classificou como "positiva" a decisão do Sindicato dos Aeroviários de suspender o movimento de paralisação previsto para ser iniciado hoje. Na análise dele, a decisão confere maior tranquilidade aos brasileiros que pretendem viajar neste fim de ano por conta dos feriados de Natal e ano-novo.

Jobim observou ainda, quando questionado se estava preocupado com o adiamento da greve da categoria para o mês de janeiro, que o problema deve ser resolvido ao longo de negociações com os profissionais do setor no primeiro mês do ano. Ao ser indagado sobre o que achava da decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que determinou que aeronautas e aeroviários mantenham ao menos 80% do seu efetivo trabalhando, sob multa diária de R$ 100 mil, Jobim foi taxativo: "Sobre decisão judicial não se acha nada, se cumpre."

O ministro da Defesa foi cauteloso ao responder se, com a suspensão da paralisação, o caos aéreo no setor brasileiro poderia ser evitado de forma definitiva. Ele admitiu que os passageiros podem sentir "algum desconforto" nos aeroportos brasileiros, mesmo sem a greve. "Nós tivemos um crescimento muito grande na demanda por passagens e a oferta não acompanhou no mesmo ritmo, por isso o desconforto. Mas será só um desconforto", disse.

Jobim participou hoje de assinatura de acordo para organização e emprego da Força de Pacificação na cidade do Rio de Janeiro, no morro da Fazendinha, no complexo do Alemão. Também estavam presentes o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), e o prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (PMDB).

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