Suspensa licença de hidrelétricas em área indígena em MS
De acordo com o Ministério Público Federal, estudos não levaram em conta os impactos em sítios arqueológicos e terras indígenas existentes na área a ser afetada
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2014 às 17h38.
Sorocaba - A Justiça Federal determinou a suspensão do licenciamento ambiental de três Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) que seriam construídas no Rio Amambai, em Mato Grosso do Sul, fronteira com o Paraguai.
De acordo com o Ministério Público Federal, os estudos não levaram em conta os impactos em sítios arqueológicos e terras indígenas existentes na área a ser afetada.
Conforme a decisão divulgada nesta sexta-feira, 10, os processos só poderão ser retomados após manifestação da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
A construção das barragens para geração de energia está projetada para a Foz do Saiju (20 megawatts), a Barra do Jaguari (29,7 MW) e a região de Bela Vista, todas no Rio Amambai, tributário da Bacia do Rio Paraná.
Os dois primeiros projetos, da empresa Sigma Energia, vão custar R$ 200 milhões - o terceiro ainda está em estudo de viabilidade.
O MPF detectou falhas no processo de licenciamento, como a falta de estudos sobre as intervenções em sítios arqueológicos.
Não foram previstas também medidas compensatórias para os impactos nas terras indígenas Amambai, Guaimbé, Jarara, Jaguari e Rancho Grande, habitadas por povo indígenas com predominância da etnia guarani-caiová.
A Constituição prevê consultas prévias às comunidades. A Sigma Energia não tinha sido notificada até a tarde de sexta-feira.
Sorocaba - A Justiça Federal determinou a suspensão do licenciamento ambiental de três Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) que seriam construídas no Rio Amambai, em Mato Grosso do Sul, fronteira com o Paraguai.
De acordo com o Ministério Público Federal, os estudos não levaram em conta os impactos em sítios arqueológicos e terras indígenas existentes na área a ser afetada.
Conforme a decisão divulgada nesta sexta-feira, 10, os processos só poderão ser retomados após manifestação da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
A construção das barragens para geração de energia está projetada para a Foz do Saiju (20 megawatts), a Barra do Jaguari (29,7 MW) e a região de Bela Vista, todas no Rio Amambai, tributário da Bacia do Rio Paraná.
Os dois primeiros projetos, da empresa Sigma Energia, vão custar R$ 200 milhões - o terceiro ainda está em estudo de viabilidade.
O MPF detectou falhas no processo de licenciamento, como a falta de estudos sobre as intervenções em sítios arqueológicos.
Não foram previstas também medidas compensatórias para os impactos nas terras indígenas Amambai, Guaimbé, Jarara, Jaguari e Rancho Grande, habitadas por povo indígenas com predominância da etnia guarani-caiová.
A Constituição prevê consultas prévias às comunidades. A Sigma Energia não tinha sido notificada até a tarde de sexta-feira.