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SUS vai bancar silicone para vítimas de produto francês

Ministério da Sáude considera que problema virou uma questão de saúde pública e decidiu pagar a operação para todas as pacientes que usaram a marca francesa PIP

Prótese mamária da PIP: governo acredita que existam 25 mil mulheres com as próteses da marca no Brasil (Sebastien Nogier/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2012 às 16h46.

São Paulo - O Ministério da Saúde informou ontem ao Jornal da Tarde que vai financiar cirurgias plásticas e também novas próteses mamárias às brasileiras que implantaram silicone da marca francesa Poly Implant Prothèse (PIP), associado a risco elevado de vazamento e fabricadas com gel industrial, impróprio para fins médicos e suspeito de provocar câncer. Todas as pacientes, mesmo aquelas que implantaram as próteses por motivações estéticas, poderão ser atendidas gratuitamente pelo serviço público.

Isso porque, no entendimento da pasta, a questão passou a ser um caso de saúde pública. A única exigência para a substituição da prótese é a de que a troca seja prescrita e avaliada por um médico conveniado ao Sistema Único de Saúde (SUS). Até então, próteses de silicone eram usadas no SUS para os casos de mastectomia (retirada da mama), procedimento comum em pacientes de câncer.

O próprio SUS chegou a implantar próteses da PIP em brasileiras que tiveram de passar pela mastectomia: cerca de mil pacientes receberam o produto francês pela rede pública entre 2001 e 2010. No Brasil, ao todo, quase 25 mil implantes foram vendidos. A projeção sobre as próteses francesas usadas no SUS é baseada nas 1.100 mastectomias feitas anualmente na rede pública, em média. As informações são do Jornal da Tarde.


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O próprio SUS chegou a implantar próteses da PIP em brasileiras que tiveram de passar pela mastectomia: cerca de mil pacientes receberam o produto francês pela rede pública entre 2001 e 2010. No Brasil, ao todo, quase 25 mil implantes foram vendidos. A projeção sobre as próteses francesas usadas no SUS é baseada nas 1.100 mastectomias feitas anualmente na rede pública, em média. As informações são do Jornal da Tarde.


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