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STF retoma julgamento esperado por aposentados do Aerus

O julgamento foi interrompido em maio do ano passado e será retomado com o voto do presidente da Corte, Joaquim Barbosa

Boeing da Varig: a Varig alega que o congelamento de preços imposto pelo governo dilapidou patrimônio da empresa e pede indenização de R$ 6 bilhões (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de março de 2014 às 18h43.

O Supremo Tribunal Federal ( STF ) deve retomar na próxima quarta-feira (12) o julgamento dos recursos que cobram da União indenização à massa falida da empresa aérea Varig em pelo menos R$ 3,05 bilhões.

A decisão é aguardada por aposentados e pensionistas do fundo de pensão Aerus, que esperam na Justiça para receber dívidas trabalhistas e previdenciárias avaliadas em R$ 7,2 bilhões.

O julgamento foi interrompido em maio do ano passado e será retomado com o voto do presidente da Corte, Joaquim Barbosa. Na época, o único voto proferido foi da ministra Cármen Lúcia, que votou contra o governo.

Em seu voto, a ministra disse conhecer precedentes do STF que não reconhecem responsabilidade civil por atos da administração pública executados legalmente, mas informou que ainda assim vê o direito à indenização.

Segundo ela, os aposentados e pensionistas do Aerus “estão pagando com a própria vida” pela demora no julgamento definitivo.

Os ministros julgam se o congelamento de preços imposto pelo governo para conter a inflação, no período de 1985 a 1992, causou prejuízos à então concessionária de serviço de transporte aéreo e que esses danos precisam ser ressarcidos.

A Varig alega que o congelamento de preços imposto pelo governo dilapidou o patrimônio da empresa e pede indenização de R$ 6 bilhões.

O valor seria usado para pagar dívidas trabalhistas e previdenciárias de ex-funcionários e integrantes do fundo de pensão Aerus, patrocinado pela empresa. Para o Aerus, a indenização em valores atualizados é R$ 7,2 bilhões.

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A decisão é aguardada por aposentados e pensionistas do fundo de pensão Aerus, que esperam na Justiça para receber dívidas trabalhistas e previdenciárias avaliadas em R$ 7,2 bilhões.

O julgamento foi interrompido em maio do ano passado e será retomado com o voto do presidente da Corte, Joaquim Barbosa. Na época, o único voto proferido foi da ministra Cármen Lúcia, que votou contra o governo.

Em seu voto, a ministra disse conhecer precedentes do STF que não reconhecem responsabilidade civil por atos da administração pública executados legalmente, mas informou que ainda assim vê o direito à indenização.

Segundo ela, os aposentados e pensionistas do Aerus “estão pagando com a própria vida” pela demora no julgamento definitivo.

Os ministros julgam se o congelamento de preços imposto pelo governo para conter a inflação, no período de 1985 a 1992, causou prejuízos à então concessionária de serviço de transporte aéreo e que esses danos precisam ser ressarcidos.

A Varig alega que o congelamento de preços imposto pelo governo dilapidou o patrimônio da empresa e pede indenização de R$ 6 bilhões.

O valor seria usado para pagar dívidas trabalhistas e previdenciárias de ex-funcionários e integrantes do fundo de pensão Aerus, patrocinado pela empresa. Para o Aerus, a indenização em valores atualizados é R$ 7,2 bilhões.

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