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ÀS SETE - Maioria do STF é contra reajuste de salários de ministros em 2018
EXAME Hoje
Publicado em 10 de agosto de 2017 às 06h52.
Última atualização em 10 de agosto de 2017 às 07h35.
Supremo não aumenta salários
Por oito votos a três, o Supremo Tribunal Federal decidiu nesta quinta-feira não inserir na proposta de orçamento para 2018 a previsão de aumento dos salários dos ministros da Corte. Se a proposta fosse aceita, a remuneração mensal passaria de 33.700 reais para 39.200 reais e teria efeito cascata nos salários do funcionalismo, já que o subsídio dos magistrados é o teto salarial do serviço público. Votaram contra o aumento a presidente Cármen Lúcia e os ministros Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso, Celso de Mello, Dias Toffoli, Rosa Weber, Edson Fachin e Alexandre de Moraes. Ricardo Lewandowski, Luiz Fux e Marco Aurélio Mello votaram a favor da inclusão do aumento.
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Um (pequeno) alívio no mercado de trabalho
O mercado de trabalho brasileiro teve saldo positivo pelo quarto mês consecutivo, com a criação de 35.900 vagas formais em julho, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo de julho resulta da diferença entre 1.167.770 admissões e 1.131.870 demissões no mês passado. De janeiro a julho, há saldo positivo acumulado de 103.258 novas vagas. Analistas previam a criação de 30.000 vagas. Os dados de desemprego reforçam o otimismo do ministro. No final de julho foi divulgado que a taxa de desemprego caiu para 13% no segundo trimestre, no primeiro recuo desde 2014. Ainda assim, vale lembrar, o Brasil tem 13,5 milhões de desempregados, quase 2 milhões de pessoas a mais do que no mesmo período do ano passado.
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Depoimento de Joesley
O empresário Joesley Batista prestou depoimento à Polícia Federal nesta quarta-feira em São Paulo. A ação em questão investiga o uso de informações privilegiadas na venda de ações da JBS para diminuir seus prejuízos, sabendo da repercussão que teria sua delação premiada no mercado. Joesley negou que os executivos da J&F tenham efetuado propositalmente as operações financeiras às vésperas da divulgação do acordo e disse que não tinha como saber da data da homologação do acordo. Diz o empresário que a companhia precisava de liquidez em um cenário de deterioração do crédito, inclusive com a venda de ativos. Seu irmão e sócio, Wesley Batista, manteve o mesmo discurso em depoimento mais tarde.
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Aécio e Furnas
A Polícia Federal afirma em relatório que não tem provas para relacionar o senador Aécio Neves (PSDB-MG) a recebimento de propinas por contratos de Furnas, apesar das irregularidades constatadas na gestão de Dimas Fabiano Toledo, que teria dito a um delator que a divisão dos valores era“um terço para o PT de São Paulo, um terço para o PT nacional e um terço para Aécio”. O envolvimento do tucano foi denunciado por três delatores da Operação Lava-Jato. Segundo o delegado , os relatos do doleiro Alberto Yousseff e do ex-senador cassado Delcídio do Amaral “não foram embasados com nenhum outro elemento de colaboração”. O terceiro depoimento é do lobista Fernando Moura e, segundo o documento “precisa ser avaliado com cautela, por se tratar de pessoa que já foi desacreditada pela Justiça, e teve seu acorda de colaboração premiada revogado por ter mentido em juízo”. O relator do inquérito no Supremo Tribunal Federal é o ministro Gilmar Mendes. A defesa pede o arquivamento do inquérito.
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Imposto sindical
Ainda sobre imposto, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, ressaltou nesta quarta-feira que não haverá tributação obrigatória repassada aos sindicatos depois da reforma trabalhista. Em substituição, a contribuição sindical, segundo Nogueira, não vai exceder o valor da extinta. O teto, portanto, seria um dia de trabalho, como era antes. “O imposto sindical passou no Brasil, não vai ter mais. Não haverá contribuição maior que o imposto sindical”, disse. Michel Temer havia prometido aos representantes de centrais sindicais uma compensação pelo fim do imposto sindical obrigatório. A nova contribuição deve ser inserida como medida provisória, mas ainda há pressão de setores industriais, contrários à criação do tributo.
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LDO sancionada
O presidente Michel Temer sancionou, com vetos, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2018. A lei prevê um aumento de 4,5% no salário mínimo no próximo ano, passando de 937 para 979 reais. Em texto enviado ao Senado, o governo afirma que vetou alguns pontos por “contrariedade ao interesse público e inconstitucionalidade”. Um dos vetos foi ao ponto que previa que projetos de lei e medidas provisórias relacionadas ao aumento de gastos com pessoal e encargos sociais não poderiam ser usados para conceder reajustes salariais posteriores ao término do mandato presidencial em curso. Outro veto foi ao que dizia que o Executivo adotaria providências e medidas com o objetivo de reduzir o montante de incentivos e benefícios de natureza tributária, financeira, creditícia ou patrimonial.
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EUA e Coreia: “Não há ameaça iminente”
Rex Tillerson, secretário de Estado dos Estados Unidos, afirmou que não há ameaça iminente da Coreia do Norte e disse que os americanos não devem se preocupar com nenhum ataque militar ao país asiático. “O presidente enviou uma mensagem dura para que Kim Jong-un entenda, porque parece que ele não compreende a linguagem diplomática”, afirmou Tillerson, que ainda ressaltou que os Estados Unidos têm, sem dúvida, capacidade de se defender e, se necessário, vão defender seus aliados.
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América rejeita Venezuela
Ministros e representantes de 12 países do continente americano condenaram publicamente o governo da Venezuela e a atual situação política do país. Em encontro realizado ontem, na capital peruana, líderes de Brasil, Argentina, Costa Rica e outros países do continente não reconheceram a legitimidade da Assembleia Constituinte e reprovaram a ruptura da ordem democrática na Venezuela. Além disso, os representantes americanos se posicionaram a favor do Parlamento venezuelano, controlado atualmente pela oposição a Nicolás Maduro. Por causa dos conflitos e da forte repressão do governo, o país foi suspenso do Mercosul por tempo indeterminado.