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Suplicy diz que não deve votar em Marta em 2016

Pela primeira vez Suplicy e a ex-esposa não estarão no mesmo partido em uma eleição


	"Há de compreender que eu preciso colaborar ao máximo para que a gestão do prefeito que me convidou para ser secretário transcorra da melhor maneira possível", disse Eduardo Suplicy
 (Fábio Teixeira/ EXAME.com)

"Há de compreender que eu preciso colaborar ao máximo para que a gestão do prefeito que me convidou para ser secretário transcorra da melhor maneira possível", disse Eduardo Suplicy (Fábio Teixeira/ EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2015 às 21h51.

Curitiba - O ex-senador e secretário municipal de Direitos Humanos de São Paulo, Eduardo Suplicy, afirmou que não deve votar na sua ex-mulher, Marta Suplicy, se ela disputar a prefeitura de São Paulo no próximo ano pelo PMDB contra o atual prefeito, Fernando Haddad (PT).

Pela primeira vez Suplicy e Marta não estarão no mesmo partido em uma eleição.

"Ela sabe do respeito que eu tenho por ela, do carinho que ambos temos por nossos três filhos, mas ela há de compreender que eu preciso colaborar ao máximo para que a gestão do prefeito que me convidou para ser secretário transcorra da melhor maneira possível", respondeu ao ser questionado pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, se votaria na ex-mulher.

Suplicy disse que respeita a decisão de Marta de sair do PT, mas afirmou que, se tivesse sido procurado por ela, teria orientado a ex-companheira a disputar as prévias dentro do partido.

"Agora ela possivelmente terá de disputar prévias dentro do PMDB, que podem ser tão difíceis quanto seriam no PT", comentou.

Perguntado se tem a intenção de voltar a disputar cargos públicos já em 2016, Suplicy afirmou que "está tudo em aberto".

"Em 2016 estarão em disputa os cargos de vereador e prefeito. Hoje não é minha intenção disputar prévias com o Haddad, mas eu poderia, em tese. Repito que não tenho essa intenção, considero muito o Haddad, ele é um homem sério, transparente, e eu quero colaborar para a boa gestão dele. Mas eu seria um potencial forte candidato, como ele também é e a Marta também", afirmou.

Suplicy não quis dizer quem apoiaria em um eventual segundo turno se Haddad não estivesse mais na disputa. "Primeiro vamos ver quem é que vai para o segundo turno, se é que vai haver segundo turno."

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