Suplente de Delcídio decide não tomar posse hoje
Pelo regimento interno da Casa, o senador do PSC tem 60 dias - prorrogáveis por mais 30 - para ocupar a cadeira que ficou vaga
Da Redação
Publicado em 11 de maio de 2016 às 09h58.
Brasília - O Diário Oficial da União publicou hoje (11) a cassação do mandato do ex-senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS).
O ato abre caminho para que Pedro Chaves dos Santos (PSC-MS) assuma a vaga imediatamente. O senador, que era suplente de Delcídio, poderia aumentar o placar, na sessão plenária que decide logo mais o impeachment da presidente Dilma Rousseff , somando votos contrários à petista.
Mas Chaves dos Santos informou que não pretende ocupar a vaga hoje.
Pelo regimento interno da Casa, o senador do PSC tem 60 dias - prorrogáveis por mais 30 - para ocupar a cadeira que ficou vaga.
A cassação de Delcidio foi aprovada ontem por 74 votos favoráveis, nenhum voto contrário e a abstenção do senador João Alberto Souza (PMDB-MA), presidente do Conselho de Ética do Senado. Com o resultado, além da perda do mandato, Delcídio está inelegível por onze anos.
Inelegível por 11 anos
O processo que resultou na cassação por quebra de decoro parlamentar começou em novembro do ano passado, quando o parlamentar foi preso por obstrução da Justiça depois de flagrado em conversa com um filho do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró.
No telefonema gravado pela Polícia Federal, o senador oferece propina e um plano de fuga para que Cerveró não firmasse acordo de delação premiada com o Ministério Público no âmbito da Operação Lava Jato.
Para a perda do mandato eram necessários os votos favoráveis da maioria absoluta dos 81 senadores, ou seja, 41 votos.
Depois do resultado, Delcídio divulgou nota classificando a votação como "manobra" e afirmou que a decisão dos senadores foi açodada e que Renan adotou um "espírito revanchista de quem se julga acima da lei e do Direito."
Brasília - O Diário Oficial da União publicou hoje (11) a cassação do mandato do ex-senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS).
O ato abre caminho para que Pedro Chaves dos Santos (PSC-MS) assuma a vaga imediatamente. O senador, que era suplente de Delcídio, poderia aumentar o placar, na sessão plenária que decide logo mais o impeachment da presidente Dilma Rousseff , somando votos contrários à petista.
Mas Chaves dos Santos informou que não pretende ocupar a vaga hoje.
Pelo regimento interno da Casa, o senador do PSC tem 60 dias - prorrogáveis por mais 30 - para ocupar a cadeira que ficou vaga.
A cassação de Delcidio foi aprovada ontem por 74 votos favoráveis, nenhum voto contrário e a abstenção do senador João Alberto Souza (PMDB-MA), presidente do Conselho de Ética do Senado. Com o resultado, além da perda do mandato, Delcídio está inelegível por onze anos.
Inelegível por 11 anos
O processo que resultou na cassação por quebra de decoro parlamentar começou em novembro do ano passado, quando o parlamentar foi preso por obstrução da Justiça depois de flagrado em conversa com um filho do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró.
No telefonema gravado pela Polícia Federal, o senador oferece propina e um plano de fuga para que Cerveró não firmasse acordo de delação premiada com o Ministério Público no âmbito da Operação Lava Jato.
Para a perda do mandato eram necessários os votos favoráveis da maioria absoluta dos 81 senadores, ou seja, 41 votos.
Depois do resultado, Delcídio divulgou nota classificando a votação como "manobra" e afirmou que a decisão dos senadores foi açodada e que Renan adotou um "espírito revanchista de quem se julga acima da lei e do Direito."