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STJ arquiva inquérito contra Pimentel na Operação Acrônimo

Inquérito investiga fraudes em licitações por meio da Gráfica Brasil, pertencente a empresário apontado como operador de Pimentel em campanhas eleitorais

Fernando Pimentel: governador de Minas é investigado em outros inquéritos da Acrônimo (Alexandre Battibugli/Exame)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de maio de 2018 às 21h03.

São Paulo - O ministro Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justiça ( STJ ), determinou nesta quinta-feira, 10, o arquivamento de um dos inquéritos contra o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), decorrentes da Operação Acrônimo.

O inquérito 1103 investiga fraudes em licitações nos ministérios da Cultura e da Saúde por meio da Gráfica Brasil, pertencente ao empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, apontado como operador de Pimentel em campanhas eleitorais.

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Ao tomar a decisão, Benjamin atendeu pedido do Ministério Público Federal, que alegou falta de indícios da participação do governador para pedir o arquivamento do inquérito. Além de excluir Pimentel, o ministro do STJ determinou o envio dos autos à Justiça Eleitoral para que sejam tomadas providências em relação a outros investigados que não têm prerrogativa de foro.

Deflagrada pela Polícia Federal em maio de 2015, a Operação Acrônimo investiga um esquema de lavagem de dinheiro para campanhas eleitorais proveniente de empresas que receberam direta ou indiretamente recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no período em que Pimentel era ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio no governo Dilma Rousseff.

O governador de Minas é investigado em outros inquéritos da Acrônimo. Em um deles, Pimentel é réu acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por ter supostamente recebido R$ 15 milhões da empreiteira Odebrecht em troca de beneficiar obras da empresa na Argentina.

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