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STF pode investigar deputados da Operação Miqueias

Investigação desbaratou um esquema de desvio de dinheiro de fundos de pensão estadual e municipal

Polícia Federal apreende carros de luxo de quadrilha especializada em lavagem de dinheiro e desvio de dinheiro público, na Operação Miqueias (Elza Fiúza/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2013 às 21h08.

Brasília - O desembargador Cândido Ribeiro, do Tribunal Regional Federal da Primeira Região, remeteu os autos da Operação Miqueias, da Polícia Federal, para o Supremo Tribunal Federal ( STF ) na noite desta quarta-feira, 2. A investigação desbaratou um esquema de desvio de dinheiro de fundos de pensão estadual e municipal.

O jornal O Estado de S. Paulo revelou, no dia 19 de setembro, que deputados federais são citados na operação, o que justifica a remessa para o Supremo. Os congressistas só podem responder a inquérito no STF. A quadrilha também tentou aliciar senadores.

O envolvimento dos políticos com foro privilegiado foi captado pela operação da PF nos chamados encontros fortuitos. Essa parte da investigação é que será remetida ao STF por determinação da Justiça, que atendeu ao pedido da delegada Andrea Pinho Albuquerque. A delegada quer que o envolvimento de congressistas seja investigado de forma mais aprofundada.

Integrantes da suposta organização criminosa aliciavam prefeitos e políticos com mandato para que conseguissem investir recursos dos fundos de pensão estadual e municipal em títulos direcionados pelo esquema e que dariam prejuízos aos servidores públicos.

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Brasília - O desembargador Cândido Ribeiro, do Tribunal Regional Federal da Primeira Região, remeteu os autos da Operação Miqueias, da Polícia Federal, para o Supremo Tribunal Federal ( STF ) na noite desta quarta-feira, 2. A investigação desbaratou um esquema de desvio de dinheiro de fundos de pensão estadual e municipal.

O jornal O Estado de S. Paulo revelou, no dia 19 de setembro, que deputados federais são citados na operação, o que justifica a remessa para o Supremo. Os congressistas só podem responder a inquérito no STF. A quadrilha também tentou aliciar senadores.

O envolvimento dos políticos com foro privilegiado foi captado pela operação da PF nos chamados encontros fortuitos. Essa parte da investigação é que será remetida ao STF por determinação da Justiça, que atendeu ao pedido da delegada Andrea Pinho Albuquerque. A delegada quer que o envolvimento de congressistas seja investigado de forma mais aprofundada.

Integrantes da suposta organização criminosa aliciavam prefeitos e políticos com mandato para que conseguissem investir recursos dos fundos de pensão estadual e municipal em títulos direcionados pelo esquema e que dariam prejuízos aos servidores públicos.

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoEscândalosFraudesImpostosIrregularidadesLeãoSonegação fiscalSupremo Tribunal Federal (STF)

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