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STF não tem previsão para analisar impeachment de Temer

De acordo com o ministro, a discussão do caso dependerá da urgência desse e de outros 700 processos que estão na frente deste para serem analisados

Michel Temer: "Estamos numa pauta de 700 processos esperando julgamento, isso depende evidentemente da urgência de cada um" (Reuters/Ueslei Marcelino)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2016 às 16h50.

Brasília - O presidente do Supremo Tribunal Federal ( STF ), ministro Ricardo Lewandowski, afirmou nesta quarta-feira, 18, não haver previsão para incluir na pauta a ação que pede a abertura de um processo de impeachment contra o presidente em exercício, Michel Temer , na Câmara.

De acordo com o ministro, a discussão do caso dependerá da urgência desse e de outros 700 processos que estão na frente deste para serem analisados pelo plenário.

"Não há previsão (para incluir a ação na pauta). Estamos numa pauta de 700 processos esperando julgamento, isso depende evidentemente da urgência de cada um desses processos", afirmou.

O relator do caso, ministro Marco Aurélio Mello, liberou ontem o mandado de segurança para julgamento. Ele foi o responsável por conceder uma liminar (decisão urgente) que determinou que a Câmara desse seguimento a uma denúncia contra Temer.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sustentou, em parecer enviado ao Supremo, que é possível existir impeachment de vice-presidente da República, mas defendeu que o plenário da Corte derrube a liminar de Marco Aurélio.

Agora cabe a Lewandowski pautar o assunto, para que a decisão seja ou não confirmada pelos demais ministros.

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De acordo com o ministro, a discussão do caso dependerá da urgência desse e de outros 700 processos que estão na frente deste para serem analisados pelo plenário.

"Não há previsão (para incluir a ação na pauta). Estamos numa pauta de 700 processos esperando julgamento, isso depende evidentemente da urgência de cada um desses processos", afirmou.

O relator do caso, ministro Marco Aurélio Mello, liberou ontem o mandado de segurança para julgamento. Ele foi o responsável por conceder uma liminar (decisão urgente) que determinou que a Câmara desse seguimento a uma denúncia contra Temer.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sustentou, em parecer enviado ao Supremo, que é possível existir impeachment de vice-presidente da República, mas defendeu que o plenário da Corte derrube a liminar de Marco Aurélio.

Agora cabe a Lewandowski pautar o assunto, para que a decisão seja ou não confirmada pelos demais ministros.

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