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STF mantém condenação do ex-senador Luiz Estevão

Em 2006, Estevão foi condenado a 31 anos de prisão pelo desvio de R$ 169 milhões de recursos públicos na execução da obra do TRT em São Paulo

Luiz Estevão: mesmo com a decisão, a pena não é de cumprimento imediato (Márcia Gouthier/Folha Imagem)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2015 às 14h42.

Brasília - A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal ( STF ) manteve a condenação do ex- senador e empresário brasiliense Luiz Estevão. A decisão foi tomada hoje (9), em sessão extraordinária da turma.

Em 2006, Estevão foi condenado a 31 anos de prisão pelo desvio de R$ 169 milhões de recursos públicos na execução da obra do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em São Paulo, na década de 1990. O ex-senador recorre desde então.

Mesmo com a decisão, a pena não é de cumprimento imediato. Segundo o relator dos processos analisados hoje, ministro Marco Aurélio, a defesa ainda pode apresentar recurso depois da publicação da decisão da turma.

“Se se entender que a decisão da turma se mostra obscura, omissa ou contraditória, nós teremos embargos declaratórios. Agora estamos, de qualquer forma, na derradeira instância, e é preciso que este processo termine”, disse o ministro aos jornalistas após a decisão.

A Primeira Turma do STF é formada pelos ministros Rosa Weber, Marco Aurélio, Luiz Fux, Roberto Barroso e Edson Fachin. Barroso e Fux declararam-se impedidos, e a decisão coube, então, ao relator e os dois ministros restantes.

Em seu voto, Marco Aurélio entendeu que os crimes de corrupção ativa e estelionato não teriam ocorrido, e sim o de peculato, o que resultaria em uma redução da pena. O relator foi vencido pelos votos dos ministros Rosa Weber e Edson Fachin.

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Brasília - A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal ( STF ) manteve a condenação do ex- senador e empresário brasiliense Luiz Estevão. A decisão foi tomada hoje (9), em sessão extraordinária da turma.

Em 2006, Estevão foi condenado a 31 anos de prisão pelo desvio de R$ 169 milhões de recursos públicos na execução da obra do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em São Paulo, na década de 1990. O ex-senador recorre desde então.

Mesmo com a decisão, a pena não é de cumprimento imediato. Segundo o relator dos processos analisados hoje, ministro Marco Aurélio, a defesa ainda pode apresentar recurso depois da publicação da decisão da turma.

“Se se entender que a decisão da turma se mostra obscura, omissa ou contraditória, nós teremos embargos declaratórios. Agora estamos, de qualquer forma, na derradeira instância, e é preciso que este processo termine”, disse o ministro aos jornalistas após a decisão.

A Primeira Turma do STF é formada pelos ministros Rosa Weber, Marco Aurélio, Luiz Fux, Roberto Barroso e Edson Fachin. Barroso e Fux declararam-se impedidos, e a decisão coube, então, ao relator e os dois ministros restantes.

Em seu voto, Marco Aurélio entendeu que os crimes de corrupção ativa e estelionato não teriam ocorrido, e sim o de peculato, o que resultaria em uma redução da pena. O relator foi vencido pelos votos dos ministros Rosa Weber e Edson Fachin.

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