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STF julga na semana que vem validade das delações de Youssef

Será a primeira vez que o plenário julgará um tema relacionado à Lava Jato

Em setembro do ano passado, a Justiça Federal no Paraná condenou Alberto Youssef a quatro anos de prisão por corrupção ativa (REUTERS/Rodolfo Buhrer)
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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2015 às 20h11.

Brasília - O  Supremo Tribunal Federal ( STF ) deve decidir na próxima quarta-feira (26) a validade dos acordos de delação premiada do doleiro Alberto Youssef, principal delator do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato .

Será a primeira vez que o plenário julgará um tema relacionado à Lava Jato.

A Corte deverá julgar um recurso no qual a defesa de um dos executivos de empreiteira presos na operação pede a anulação dos depoimentos.

A defesa de Erton Medeiros, executivo da Galvão Engenharia, que cumpre prisão domiciliar, alega que o acordo de delação premiada deve ser anulado, porque Youssef quebrou um termo de colaboração na investigação do Caso Banestado.

O julgamento deve ocorrer no mesmo dia em que o procurador-geral da República (PGR), Rodrigo Janot, será sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Janot tenta a recondução ao cargo por mais dois anos.

Em setembro do ano passado, a Justiça Federal no Paraná condenou Youssef a quatro anos e quatro meses de prisão por corrupção ativa.

De acordo com a sentença, ficou provado que Youssef fez um empréstimo fraudulento de U$S 1,5 milhão no Banco do Estado do Paraná por meio do pagamento de propina ao então diretor Institucional da instituição em 1998.

A denúncia foi proposta pelo Ministério Público Federal (MPF) em 2003, mas foi suspensa em função de um acordo de delação premiada. Como Youssef voltou a cometer os crimes investigados na Operação Lava Jato, o acordo foi quebrado, e a ação voltou a tramitar em 2014.

Em 2003, Youssef foi preso pela Polícia Federal em consequência das investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Banestado.

O doleiro foi acusado de ser responsável por dezenas de contas fantasma para enviar dinheiro de origem ilícita para fora do país. A investigação foi conduzida pelo juiz Sergio Moro, que também é responsável pelos processos da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

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Brasília - O  Supremo Tribunal Federal ( STF ) deve decidir na próxima quarta-feira (26) a validade dos acordos de delação premiada do doleiro Alberto Youssef, principal delator do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato .

Será a primeira vez que o plenário julgará um tema relacionado à Lava Jato.

A Corte deverá julgar um recurso no qual a defesa de um dos executivos de empreiteira presos na operação pede a anulação dos depoimentos.

A defesa de Erton Medeiros, executivo da Galvão Engenharia, que cumpre prisão domiciliar, alega que o acordo de delação premiada deve ser anulado, porque Youssef quebrou um termo de colaboração na investigação do Caso Banestado.

O julgamento deve ocorrer no mesmo dia em que o procurador-geral da República (PGR), Rodrigo Janot, será sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Janot tenta a recondução ao cargo por mais dois anos.

Em setembro do ano passado, a Justiça Federal no Paraná condenou Youssef a quatro anos e quatro meses de prisão por corrupção ativa.

De acordo com a sentença, ficou provado que Youssef fez um empréstimo fraudulento de U$S 1,5 milhão no Banco do Estado do Paraná por meio do pagamento de propina ao então diretor Institucional da instituição em 1998.

A denúncia foi proposta pelo Ministério Público Federal (MPF) em 2003, mas foi suspensa em função de um acordo de delação premiada. Como Youssef voltou a cometer os crimes investigados na Operação Lava Jato, o acordo foi quebrado, e a ação voltou a tramitar em 2014.

Em 2003, Youssef foi preso pela Polícia Federal em consequência das investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Banestado.

O doleiro foi acusado de ser responsável por dezenas de contas fantasma para enviar dinheiro de origem ilícita para fora do país. A investigação foi conduzida pelo juiz Sergio Moro, que também é responsável pelos processos da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

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