STF define agenda do fim do ano com licença-paternidade e políticos em estatais; veja
Também estão pautadas ações sobre desmatamento na Amazônia e separação de bens em casamento de pessoas com mais de 70 anos
Agência de notícias
Publicado em 29 de novembro de 2023 às 11h45.
Última atualização em 29 de novembro de 2023 às 11h58.
O Supremo Tribunal Federal ( STF ) deve julgar, até o fim do ano, ações que tratam da restrição a políticos no comando de estatais, da regulamentação da licença-paternidade e da demissão de funcionários de empresa pública.
A pauta das últimas sessões do ano foi definida pelo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso. A Corte terá cinco dias de julgamento em dezembro, até o dia 19.
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Confira a seguir alguns dos casos que devem ser analisados pelos ministros:
Políticos em estatais
É o primeiro item da pauta do dia 6. Em março deste ano, o ministro Ricardo Lewandowski (agora aposentado) suspendeu trecho da Lei das Estatais que determinava uma quarentena de três anos para que dirigentes partidários e pessoas que tenham trabalhado no comando de campanhas eleitorais assumam cargos no alto comando de empresas estatais. Agora, os demais ministros irão analisar se confirmam ou não o que foi decidido por Lewandowski.
Desmatamento na Amazônia
Também no dia 6, estão pautadas duas ações que fazem parte da chamada "pauta verde" do STF. que começou a ser julgada no ano passado. As duas questionam a falta de ação do governo federal (na gestão de Jair Bolsonaro) para impedir o desmatamento na Amazônia. A relatora, ministra Cármen Lúcia, votou para reconhecer um estado de coisas inconstitucional na área ambiental.
Demissão em empresa pública
O primeiro item da pauta do dia 7 é um processo que discute a constitucionalidade da "dispensa imotivada" de empregado de empresa pública ou de sociedade de economia mista admitido por concurso público. O caso tem repercussão geral.
Licença-paternidade
No dia 13, o primeiro item é a uma ação que discute suposta omissão do Legislativo na regulamentação do direito à licença-paternidade. O caso começou a ser julgado no plenário virtual e chegou a ser formada maioria para determinar que o Congresso definisse uma regra, mas a análise será reiniciada.
Separação de bens
Também no dia 13, está pautado um caso que discute é constitucional o regime da separação obrigatória de bens no casamento de pessoas maiores de 70 anos.