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STF dá 5 dias para Dilma e Congresso decidirem impeachment

Ministro determinou que a presidente, o Senado, a Câmara e a PGR se manifestem em até cinco dias

Edson Fachin: ministro do STF é relator de uma das ações que questionam a decisão de Eduardo Cunha (Carlos Humberto/SCO/STF/Reprodução)
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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2015 às 20h26.

Brasília - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), determinou hoje (3) que a presidente Dilma Rousseff , o Senado, a Câmara dos Deputados e a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestem em cinco dias sobre a decisão do presidente da Câmara dos Deputados , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que aceitou pedido de abertura de processo de impeachment contra a presidente.

Fachin é relator de uma das ações que questionam a decisão de Cunha, na qual o PCdoB questiona a validade da Lei 1.079/50, que regulamentou as normas de processo e julgamento do impeachment.

“É urgente a manifestação do Supremo Tribunal Federal para que a denúncia por crime de responsabilidade seja processada de acordo com procedimento válido e previamente estabelecido. Do contrário, o que se antevê é uma sequência de mandados de segurança e o desenvolvimento errático de um procedimento obtuso, já suplantado pelo curso do tempo e pela afirmação histórica do estado democrático de direito”, sustenta o PCdoB.

Além da ação do PCdoB, tramita no Supremo mandado de segurança apresentado pelo deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB-MA), para anular a decisão de Cunha.

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Fachin é relator de uma das ações que questionam a decisão de Cunha, na qual o PCdoB questiona a validade da Lei 1.079/50, que regulamentou as normas de processo e julgamento do impeachment.

“É urgente a manifestação do Supremo Tribunal Federal para que a denúncia por crime de responsabilidade seja processada de acordo com procedimento válido e previamente estabelecido. Do contrário, o que se antevê é uma sequência de mandados de segurança e o desenvolvimento errático de um procedimento obtuso, já suplantado pelo curso do tempo e pela afirmação histórica do estado democrático de direito”, sustenta o PCdoB.

Além da ação do PCdoB, tramita no Supremo mandado de segurança apresentado pelo deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB-MA), para anular a decisão de Cunha.

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