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STF autoriza quebra de dados bancários e fiscais de Jucá

Ao todo, Jucá é alvo de seis inquéritos no STF, sua assessoria informou que o ministro já colocou à disposição todas as informações relativas ao processo

Romero Jucá: “O afastamento da garantia mostra-se imprescindível à elucidação dos fatos, consideradas as nuances do esquema delituoso” (Ueslei Marcelino/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2016 às 19h52.

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), autorizou a quebra dos dados bancários e fiscais do ministro do Planejamento , Romero Jucá (PMDB), em um inquérito que investiga fraude no repasse de emendas parlamentares.

Ao todo, Jucá é alvo de seis inquéritos no STF. Em nota, a assessoria do ministro do Planejamento informou que Jucá já colocou à disposição todas as informações relativas ao processo.

A pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Mello autorizou o afastamento dos sigilos no período entre março de 1998 e dezembro de 2002.

“O afastamento da garantia mostra-se imprescindível à elucidação dos fatos, consideradas as nuances do esquema delituoso”, diz o pedido de Janot.

De acordo com o inquérito, Jucá disponibilizou, enquanto senador,  emendas parlamentares para destinar recursos federais para o município de Cantá (RR).

Em troca, ele teria recebido parte das verbas por meio de “licitações superfaturadas organizadas pelo prefeito da municipalidade, Paulo de Souza Peixoto”.

As investigações contra Peixoto e as oito empresas citadas nos processos correm na Justiça de Roraima.

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A pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Mello autorizou o afastamento dos sigilos no período entre março de 1998 e dezembro de 2002.

“O afastamento da garantia mostra-se imprescindível à elucidação dos fatos, consideradas as nuances do esquema delituoso”, diz o pedido de Janot.

De acordo com o inquérito, Jucá disponibilizou, enquanto senador,  emendas parlamentares para destinar recursos federais para o município de Cantá (RR).

Em troca, ele teria recebido parte das verbas por meio de “licitações superfaturadas organizadas pelo prefeito da municipalidade, Paulo de Souza Peixoto”.

As investigações contra Peixoto e as oito empresas citadas nos processos correm na Justiça de Roraima.

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