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STF abre novo inquérito contra PMDB sobre Belo Monte

São alvos do novo procedimento Renan Calheiros, Romero Jucá, Valdir Raupp e Jader Barbalho

Belo Monte: são alvos do novo procedimento Renan Calheiros, Romero Jucá, Valdir Raupp e Jader Barbalho (Lalo de Almeida/Folhapress)
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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2016 às 17h25.

Brasília - O Supremo Tribunal Federal ( STF ) abriu um inquérito para investigar se integrantes da cúpula do PMDB no Senado receberam propina da construção da Usina de Belo Monte.

São alvos do novo procedimento o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o ex-ministro do Planejamento, senador Romero Jucá (RR), além de Valdir Raupp (RO) e Jader Barbalho (PA).

O caso tramita sob segredo de Justiça e está sob a relatoria do ministro Edson Fachin. O senador Edison Lobão (PMDB-MA), ex-ministro de Minas e Energia, também é investigado em um inquérito separado no STF por suposta participação no mesmo esquema.

A linha de investigação tem como base a delação do senador cassado Delcídio Amaral (sem partido-MS). O delator Luiz Carlos Martins, ligado a construtora Camargo Corrêa, também fez relatos sobre o esquema em Belo Monte.

Em seus depoimentos, Delcídio apontou aos investigadores um esquema de desvio de dinheiro nas obras da usina para abastecer campanhas eleitorais tanto do PT quanto do PMDB, que teria desviado pelo menos R$ 45 milhões.

De acordo com o ex-senador, o grupo desviou recursos, por meio de superfaturamento em todas as etapas, tanto de contratos para a realização das obras civis, quanto nos acordos para compra de equipamentos para viabilizar a construção da usina.

Segundo Delcídio, o ex-ministro Silas Rondeau seria o representante do PMDB no esquema. Já no PT, os responsáveis seriam os ex-ministros Erenice Guerra e Antônio Palocci.

Na época em que veio à público a delação de Delcídio, a cúpula do PMDB no Senado negou participação no esquema.

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São alvos do novo procedimento o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o ex-ministro do Planejamento, senador Romero Jucá (RR), além de Valdir Raupp (RO) e Jader Barbalho (PA).

O caso tramita sob segredo de Justiça e está sob a relatoria do ministro Edson Fachin. O senador Edison Lobão (PMDB-MA), ex-ministro de Minas e Energia, também é investigado em um inquérito separado no STF por suposta participação no mesmo esquema.

A linha de investigação tem como base a delação do senador cassado Delcídio Amaral (sem partido-MS). O delator Luiz Carlos Martins, ligado a construtora Camargo Corrêa, também fez relatos sobre o esquema em Belo Monte.

Em seus depoimentos, Delcídio apontou aos investigadores um esquema de desvio de dinheiro nas obras da usina para abastecer campanhas eleitorais tanto do PT quanto do PMDB, que teria desviado pelo menos R$ 45 milhões.

De acordo com o ex-senador, o grupo desviou recursos, por meio de superfaturamento em todas as etapas, tanto de contratos para a realização das obras civis, quanto nos acordos para compra de equipamentos para viabilizar a construção da usina.

Segundo Delcídio, o ex-ministro Silas Rondeau seria o representante do PMDB no esquema. Já no PT, os responsáveis seriam os ex-ministros Erenice Guerra e Antônio Palocci.

Na época em que veio à público a delação de Delcídio, a cúpula do PMDB no Senado negou participação no esquema.

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