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SP terá fundo de R$ 50 mi contra zika, dengue e chikungunya

A ação vai envolver 11 secretarias de governo, além da Polícia Militar e da Defesa Civil


	Aedes aegypti: grávidas terão acompanhamento especial por conta do aumento dos números de microcefalia relacionados ao Zika vírus
 (Thinkstock/AbelBrata)

Aedes aegypti: grávidas terão acompanhamento especial por conta do aumento dos números de microcefalia relacionados ao Zika vírus (Thinkstock/AbelBrata)

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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2015 às 16h16.

São Paulo - O governo paulista anunciou hoje (7) a criação de um plano de combate à dengue, à febre chikungunya e ao vírus Zika, transmitidas pelo Aedes aegypti.

A ação vai envolver 11 secretarias de governo, além da Polícia Militar e da Defesa Civil, cujos agentes vão vistoriar os possíveis criadouros do mosquito.

As grávidas terão acompanhamento especial, tendo em vista o aumento dos números de microcefalia relacionados ao vírus Zika.

O plano prevê ainda o treinamento de profissionais de saúde no estado para diagnóstico e manejo dos casos suspeitos e oferta de exames sorológicos pelo Instituto Adolfo Lutz, inclusive para o Zika.

A Secretaria Estadual de Saúde informou, ainda, que fará campanha para reforçar a importância de toda a população se envolver no combate aos criadouros. Um fundo estadual específico, no valor de R$ 50 milhões, será criado para o enfrentamento dessas doenças.

A secretaria criou ainda uma rede com objetivo de detectar precocemente a circulação do vírus Zika no estado.

“Amostras de soro colhidas até o terceiro dia de sintomas de pacientes com suspeita de dengue que tiveram o resultado do exame negativo para a doença são testadas posteriormente para detecção de fragmentos de genoma do Zika vírus”, informou o órgão, em nota.

Haverá ainda vigilância especial em relação aos casos de microcefalia por meio da análise das notificações feitas ao Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) e dos bancos do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (Sinasc).

Grávidas

Para testes de sorologia após a fase aguda de infecção, será utilizado o método Elisa, que permite detectar anticorpos mesmo após esse período.

Os kits para os testes estarão disponíveis a partir de 2016. Ele será incluído no pré-natal de gestantes no Sistema Único de Saúde (SUS), mediante adesão dos municípios e da criação de um protocolo estadual.

De acordo com o governo estadual, se o teste der positivo para o vírus Zika, a mulher fará exames morfológicos, além de ter amparo emocional após o nascimento do bebê, caso haja malformação.

A sorologia para o vírus também será aplicada em bancos de sangue e centro de transplantes de órgãos em todo o estado, a partir do próximo ano.

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