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SP terá coleta seletiva de lixo em mais dez distritos

Ao todo, 75 distritos da cidade dispõem de coleta seletiva, seja parcial ou universalizada


	Luvas de catadora de lixo reciclável em São Paulo
 (REUTERS/Nacho Doce)

Luvas de catadora de lixo reciclável em São Paulo (REUTERS/Nacho Doce)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2014 às 19h20.

São Paulo - Mais dez distritos de São Paulo vão receber coleta seletiva até a segunda semana de outubro, conforme anunciou o prefeito Fernando Haddad nesta terça-feira, 23, durante uma entrega de caminhões de lixo no Vale do Anhangabaú, no centro.

Ao todo, 75 distritos da cidade dispõem de coleta seletiva, seja parcial ou universalizada (quando abrange todas as ruas). Com o aumento, 88,5% das regiões passam a ser atendidas pelo serviço, afirma a Prefeitura.

Neste ano, a ampliação acontecerá em três etapas. A primeira delas foi nesta semana, com o acréscimo de seis caminhões à frota municipal especializada em coleta seletiva, que conta com cerca de 40 veículos.

Os primeiros bairros a serem atendidos foram Cidade Dutra, Grajaú, Socorro e Jardim São Luís, todos na zona sul de São Paulo.

Em outubro, mais dez veículos vão circular em seis bairros que também não têm coleta seletiva: Campo Limpo, Capão Redondo e Cidade Ademar, na zona sul; Ermelino Matarazzo, Ponte Rasa, na zona leste, e Tucuruvi, na zona norte.

Além disso, outros 16 distritos - das Subprefeituras da Sé, Lapa e Santana - vão passar a ter a coletiva seletiva universalizada, diz a Prefeitura. Atualmente, apenas 14 distritos são completamente atendidos pelo recolhimento de material reciclável.

"São Paulo é uma das cidades que menos recicla resíduo sólido e queremos dar um exemplo para o País", afirma Fernando Haddad.

Segundo o prefeito, o projeto teve início com a inauguração de duas centrais mecanizadas de triagem, cada uma com capacidade de processar 250 toneladas de lixo por dia, na Ponte Pequena e em Santo Amaro.

"Agora, o desafio é fazer com que os resíduos possam chegar até a central", diz o prefeito.

Ainda de acordo com Haddad, para a coleta seletiva as pessoas vão precisar separar apenas o lixo reciclável do orgânico, sem se preocupar em dividir em categorias como papel, metal, vidro e plástico.

"O cidadão põe todo o resíduo seco em um único saco. As máquinas da Prefeitura fazem a seleção", explica. Os caminhões responsáveis por transportar esse material também são diferentes dos usados na coleta de lixo comum.

"O caminhão não faz a compactação plena do resíduo, mas uma acomodação do volume que vai ser levado para a central mecanizada."

Segundo o secretário municipal de Serviços, Simão Pedro, a coleta seletiva acontece uma vez por semana em cada local atendido.

Para saber quais ruas fazem parte do programa e o horário de passagem dos caminhões, é necessário acessar o site da Ecourbis e da Loga, as duas empresas responsáveis pelo serviço.

A Prefeitura também vai distribuir panfletos em prédios e casas atendidas no programa, diz o secretário.

Segundo a administração municipal, a partir dessa ampliação, cerca de 4,7 milhões de pessoas vão ter acesso à coleta seletiva. Com isso, a meta da atual gestão é ter capacidade de coletar 10% dos resíduos recicláveis em São Paulo até 2016.

No primeiro semestre deste ano, apenas 1,8% dos resíduos recicláveis foram coletados. Já a capacidade atual é de 6%, afirma a Prefeitura.

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