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SP suspende rodízio e zona azul em dia de greve

As faixas de ônibus, do lado direito das vias, estarão liberadas para o trânsito de qualquer veículo

Trânisto: cobrança da zona azul fica suspensa em toda a cidade (Thinkstock/nataliejorge/Thinkstock)

Trânisto: cobrança da zona azul fica suspensa em toda a cidade (Thinkstock/nataliejorge/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de abril de 2017 às 10h12.

Última atualização em 27 de abril de 2017 às 11h25.

São Paulo - Devido à previsão de paralisação total ou parcial do transporte público, a Prefeitura de São Paulo decidiu suspender o rodízio de veículos e a cobrança por estacionamento em zonas azuis nesta sexta-feira, 28.

As faixas de ônibus, do lado direito das vias, estarão liberadas para o trânsito de qualquer veículo. Nos corredores de ônibus em faixas da esquerda, será aberta a exceção apenas para táxis, meios de transporte escolares e veículos com duas ou mais pessoas. Já as restrições para caminhões serão mantidas.

As medidas foram anunciadas pelo secretário municipal dos transportes e mobilidade urbana de São Paulo, Sérgio Avelleda, em entrevista ao jornal da Rádio Eldorado na manhã desta quinta-feira, 27.

Ele garantiu que os radares eletrônicos estarão programados para não autuar veículos por descumprimento do rodízio.

Mesmo com as flexibilizações, o representante da gestão de João Doria pede que a população da Capital e Região Metropolitana evite sobrecarregar o trânsito durante o dia atípico.

"Quem puder, faça deslocamentos a pé ou de bicicleta. Combine antes de dividir viagens, ofereça ou peça carona a amigos e vizinhos. Isso vai ajudar muito a cidade. Quanto menos carros nas ruas amanhã, melhor", recomendou.

A secretaria de transportes e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) devem remanejar veículos disponíveis para atender as principais rotas de ônibus. No entanto, como não é possível prever a adesão de funcionários, não há garantia de que a população poderá contar com esquemas alternativos.

Avelleda lembrou que, na última manifestação similar, em março, as entidades sindicais não cumpriram determinação judicial para circulação de parte da frota nos horários de pico.

A Prefeitura vai acionar a Justiça para pedir liminares contra os sindicatos, como já foi feito pelo governo do Estado, que administra o metrô e os trens.

A possibilidade de oferecer carros privados acionados por aplicativos ou táxis gratuitos aos servidores municipais ainda é negociada por Doria com as empresas que atuam na cidade, conforme o secretário.

Os sindicatos que representam funcionários de ônibus, do metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em São Paulo confirmaram que irão aderir à greve geral convocada por centrais sindicais em todo o Brasil.

Os trabalhadores protestam contra as reformas trabalhista e previdenciária, além da lei que amplia a terceirização do trabalho.

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