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SP 'não é para postes', diz Soninha sobre gestão Haddad

Candidata em 2012 reagiu com ironia ao anúncio da prefeitura de que não vai realizar as obras viárias do chamado "Arco do Futuro"


	Para Soninha, Haddad não estudou a cidade e seus problemas antes de se candidatar à Prefeitura
 (Divulgação/Divulgação)

Para Soninha, Haddad não estudou a cidade e seus problemas antes de se candidatar à Prefeitura (Divulgação/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2013 às 21h27.

São Paulo - Candidata à Prefeitura de São Paulo em 2012, Soninha Francine (PPS) reagiu com ironia ao anúncio do governo municipal de que não vai realizar as obras viárias relacionadas ao chamado "Arco do Futuro". O anúncio de cancelamento do projeto foi feito na manhã desta sexta-feira, 16, pela secretária do Planejamento, Leda Paulani, sob o argumento de que a atual gestão "não tem recursos" para essas obras.

Para Soninha, Haddad não estudou a cidade e seus problemas antes de se candidatar à Prefeitura. "São Paulo não é para postes", disparou, numa referência à expressão utilizada pelos adversários do prefeito na campanha municipal, de que seria um "poste" do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu padrinho político.

Ao longo da campanha municipal realizada no ano passado, Soninha já havia criticado a promessa do Arco do Futuro. Ela chegou a publicar na sua conta no Twitter, no dia 30 de outubro, que se Haddad concluísse 10% do projeto, ela faria uma tatuagem do Lula. "Anota aí: se 10% das obras do 'Arco do Futuro' tiverem começado daqui a 4 anos, eu faço uma tatuagem do Lula com o boné do Corinthians", dizia o post.

O Arco do Futuro foi, ao lado do fim da cobrança da taxa de inspeção veicular, uma das principais bandeiras de campanha do prefeito Fernando Haddad (PT). O projeto pretendia levar o eixo de desenvolvimento da cidade para a região da Marginal do Tietê, através da construção de obras viárias e incentivo fiscal.

Soninha contou que sua sensação ao saber do anúncio de que as obras não seriam realizadas foi de "ah, eu já sabia". "O Haddad sabia que o plano era inexequível. Bem vindo à vida real, fora do marketing", emendou.

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