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SP deve receber mais 7 milhões de doses da Coronavac até o fim do ano

Ao fim de 2020, estado já terá um estoque 10,8 milhões de doses da Coronavac; gestão Doria continua em busca de reforço nos estoques de seringas e agulhas

Governador João Doria acompanhou a chegada em São Paulo da terceira remessa da vacina Coronavac, lote de 2 milhões de doses, enviados pela farmacêutica chinesa Sinovac Life Science

Foto: Germano Lüders
18/12/2020 (Germano Lüders/Exame)

Governador João Doria acompanhou a chegada em São Paulo da terceira remessa da vacina Coronavac, lote de 2 milhões de doses, enviados pela farmacêutica chinesa Sinovac Life Science Foto: Germano Lüders 18/12/2020 (Germano Lüders/Exame)

FS

Fabiane Stefano

Publicado em 21 de dezembro de 2020 às 13h21.

Última atualização em 21 de dezembro de 2020 às 13h23.

O governador de SP, João Doria, anunciou nesta segunda-feira (21) que o Estado deve receber, até o fim deste ano, matéria-prima para fabricar localmente mais 7 milhões de doses da Coronavac, vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

Mais de 5 milhões dessas doses devem desembarcar no aeroporto de Guarulhos nesta quinta (24), véspera de Natal. Outras 400 mil doses chegam ao estado na próxima segunda (28) e, dois dias depois, na quarta-feira (31), mais um milhão de doses serão entregues. Ao fim de 2020, segundo o governador, o Estado já terá um estoque 10,8 milhões de doses da Coronavac.

Na mesma coletiva de imprensa, João Doria também reafirmou que o estado está reforçando seu estoque de insumos para vacinação. Na sexta (18), o Estado iniciou o processo de compra 100 milhões de cada um desses insumos, e pretende concluí-los ainda nesta semana. Essa é a quarta tentativa do governo paulista de adquirir agulhas e seringas - até agora, os prazos estipulados nos editais foram considerados inviáveis pela indústria.

O governo federal também está na corrida para reforçar seu estoque de insumos para a campanha de vacinação contra o coronavírus e contra outras doenças já previstas no Calendário Nacional de Imunização. A associação da indústria, entretanto, estima que levará pelo menos 7 meses para fabricar essa quantidade de seringas.

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