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SP anuncia vacinação de funcionários do Metrô e da CPTM contra covid-19

Segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, serão vacinados 9,5 mil trabalhadores e que estão em contato direto com os usuários

Governo estadual começa a vacinar trabalhadores do Metrô e da CPTM a partir de 11 de maio. (Sérgio Mendes/Flickr Sérgio Mendes/Reprodução)

Governo estadual começa a vacinar trabalhadores do Metrô e da CPTM a partir de 11 de maio. (Sérgio Mendes/Flickr Sérgio Mendes/Reprodução)

AB

Agência Brasil

Publicado em 19 de abril de 2021 às 20h43.

Última atualização em 20 de abril de 2021 às 11h23.

Operadores do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) de São Paulo vão ser vacinados contra a covid-19 a partir do dia 11 de maio. Essa prioridade na vacinação é uma reivindicação dos funcionários do transporte público do estado de São Paulo, que planejavam fazer uma paralisação amanhã (20) para cobrar o governo para que fossem incluídos na campanha estadual de vacinação. A paralisação tem sido chamada de greve sanitária.

Segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, serão vacinados 9,5 mil trabalhadores do transporte sob trilhos e que estão em contato direto com os usuários. Por meio de um vídeo dirigido aos trabalhadores, o secretário da pasta, Alexandre Baldy, confirmou a inclusão desses trabalhadores na campanha de vacinação do estado contra a covid-19.

Serão vacinados inicialmente todos os operadores de trens, independentemente da idade. Serão também incluídos os funcionários do setor de operações com idade superior a 47 anos e os funcionários da área de manutenção, seguranças e trabalhadores da limpeza e da bilheteria com idade superior a 47 anos.

Assembleia

Uma assembleia do Sindicato dos Metroviários, marcada para ocorrer ainda hoje (19), a partir das 19h, deve definir se haverá ou não adesão à greve sanitária dos funcionários do Metrô e da CPTM. A expectativa é que não ocorra adesão após a decisão do governo estadual.

Caso haja paralisação do Metrô, a Justiça do Trabalho definiu que essa paralisação não pode ser integral nas linhas 4 e 5. Por se tratar de um serviço essencial, o desembargador Valdir Florindo estipulou que sejam mantidos 85% dos serviços de transporte nos horários de pico (6h às 9h e 16h às 19h) e 70% nos demais períodos, sob pena de multa diária no valor de R$ 200 mil.

Ônibus

O comunicado do governo paulista não incluiu os motoristas de ônibus. Por isso, o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas) decidiu que vai parar os ônibus da capital a partir da meia-noite desta segunda-feira em protesto por não terem sido incluídos como grupo prioritário de vacinação. Isso pode mudar, caso o governo os inclua na vacinação e faça o anúncio nas próximas horas.

Durante uma reunião realizada na tarde de hoje, o sindicato dos motoristas informou que ainda vai se reunir, na noite de hoje, com representantes do governo paulista. Isso deve definir os rumos da paralisação amanhã. Caso a paralisação ocorra, eles prometem parar a Avenida Paulista em um protesto amanhã cedo enfileirando ônibus pela avenida.

Vacinação

A campanha de vacinação contra a covid-19 teve início no dia 17 de janeiro em São Paulo, com a aplicação de doses em profissionais da área da saúde, indígenas e quilombolas. No dia 8 de fevereiro, as doses começaram a ser aplicadas em idosos. Essa vacinação ocorre de forma gradual e decrescente: o governo anunciou para o dia 21 de abril o início de vacinação para idosos entre 65 e 66 anos.

O estado também começou a vacinar profissionais da área de segurança e da educação. Na primeira semana de abril teve início a vacinação de agentes de segurança pública e, no dia 12 de abril, começou a vacinação de professores e outros profissionais da área da educação com idade acima de 47 anos.

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