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Sobe para dois o número de mortos em protestos no Brasil

Mulher de 54 anos não resistiu a parada cardíaca após explosão de uma bomba durante manifestações em Belém

Manifestação em Niterói, Rio de Janeiro: vítima trabalhava junto com outros funcionários municipais de limpeza quando bomba foi lançada no local onde estavam. Ao tentar correr, ela sofreu um infarto (Christophe Simon/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2013 às 14h41.

São Paulo - Uma mulher não resistiu a uma parada cardíaca sofrida nesta quinta-feira após a explosão de uma bomba durante o protesto em Belém, na segunda morte acidental durante as manifestações históricas no país, informou nesta sexta-feira a prefeitura da capital paraense à AFP.

A mulher era uma gari de 54 anos que sofria de hipertensão. Ela trabalhava junto com outros funcionários municipais de limpeza quando uma coluna de manifestantes avançou e uma bomba foi jogada no local onde estavam. Ao tentar correr, ela sofreu um infarto.

A mulher chegou a ser socorrida por uma equipe médica.

"Não sabemos se a bomba foi jogada pela polícia ou pelos manifestantes, nem que tipo de bomba era. Estamos investigando", indicou uma representante da Prefeitura.

Segundo a imprensa local, a morte foi causada por uma bomba de gás lacrimogêneo lançada pela polícia para dispersar os manifestantes.

Também na quinta, um manifestante de 18 anos morreu após ter sido atropelado por um carro em Ribeirão Preto, São Paulo.

Durante o dia, mais de um milhão de pessoas saíram às ruas de todo o Brasil para denunciar os gastos com a Copa do Mundo de 2014, para criticar a corrupção e pedir serviços públicos de qualidade, ao fim de duas semanas de protestos .

As mobilizações foram organizadas nas redes sociais após um aumento nas tarifas dos transportes públicos. A medida já foi revogada em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife, entre outras.

*Matéria atualizada às 14h41

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São Paulo - Uma mulher não resistiu a uma parada cardíaca sofrida nesta quinta-feira após a explosão de uma bomba durante o protesto em Belém, na segunda morte acidental durante as manifestações históricas no país, informou nesta sexta-feira a prefeitura da capital paraense à AFP.

A mulher era uma gari de 54 anos que sofria de hipertensão. Ela trabalhava junto com outros funcionários municipais de limpeza quando uma coluna de manifestantes avançou e uma bomba foi jogada no local onde estavam. Ao tentar correr, ela sofreu um infarto.

A mulher chegou a ser socorrida por uma equipe médica.

"Não sabemos se a bomba foi jogada pela polícia ou pelos manifestantes, nem que tipo de bomba era. Estamos investigando", indicou uma representante da Prefeitura.

Segundo a imprensa local, a morte foi causada por uma bomba de gás lacrimogêneo lançada pela polícia para dispersar os manifestantes.

Também na quinta, um manifestante de 18 anos morreu após ter sido atropelado por um carro em Ribeirão Preto, São Paulo.

Durante o dia, mais de um milhão de pessoas saíram às ruas de todo o Brasil para denunciar os gastos com a Copa do Mundo de 2014, para criticar a corrupção e pedir serviços públicos de qualidade, ao fim de duas semanas de protestos .

As mobilizações foram organizadas nas redes sociais após um aumento nas tarifas dos transportes públicos. A medida já foi revogada em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife, entre outras.

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