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Sobe para 51 número de PMs mortos no Rio em 2016

Mais dois policiais militares foram mortos nesse final de semana, um deles integrava a equipe de segurança do prefeito Eduardo Paes


	PM do Rio de Janeiro: mais dois policiais militares foram mortos nesse final de semana, um deles integrava a equipe de segurança do prefeito Eduardo Paes
 (Vladimir Platonow/ABr)

PM do Rio de Janeiro: mais dois policiais militares foram mortos nesse final de semana, um deles integrava a equipe de segurança do prefeito Eduardo Paes (Vladimir Platonow/ABr)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2016 às 16h34.

Com a morte de dois policiais militares neste fim de semana, subiu para 51 o número de PMs mortos desde o início do ano no Rio de Janeiro. O soldado Josenilton Alves dos Santos, 30 anos foi morto a tiros nesse domingo (26), na Rodovia Rio Petrópolis, no acesso à Avenida Brasil, altura da Cidade Nova, em Cordovil.

O policial era lotado na UPP Manguinhos e estava indo para o trabalho, quando sofreu uma emboscada por volta das 5h40m da madrugada. De acordo com a Polícia Militar (PM), ele estava com um coldre vazio na cintura e sem qualquer documento de identificação. Na lataria do carro do policial, os criminosos deixaram a inscrição: “Morre PM”.

Também na madrugada de ontem foi assassinado o tenente da Polícia Militar Theodoro de Souza, 48 anos. Ele integrava a equipe de seguranças do prefeito Eduardo Paes.

De acordo com o 41° BPM (Irajá), o militar reagiu a uma tentativa de assalto na Rua Sargento Antônio Ernesto, na Pavuna, zona norte do Rio, e acabou sendo morto pelos assaltantes.

A PM vem intensificando as operações diárias contra o tráfico de drogas, com a participação de 27 batalhões em mais de 70 comunidades do Rio, Baixada Fluminense e Cabo Frio, na Região dos Lagos, todas comandadas pela facção Comando Vermelho.

A finalidade da ação é prender os criminosos que mataram policiais militares nas últimas horas e esclarecer a morte da médica Gisele Palhares Gouvêa, 34 anos, na noite de sábado (26), quando retornava de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Gisele era diretora da Clínica da Família 24 horas, no bairro Vila de Cava, naquela cidade, onde tinha participado de um projeto beneficente à tarde e estava voltando para casa, na Barra da Tijuca, quando foi abordada na saída da Via Dutra com a Linha Vermelha. Ela foi atingida com um tiro na cabeça. A médica ainda chegou a ser encaminhada para um hospital, mas não resistiu ao ferimento.

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