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Sobe para 14 número de detidos durante protesto em Curitiba

A manifestação começou pacífica no centro de Curitiba, na Boca Maldita. De lá, os ativistas se dirigiram à Arena da Baixada


	Arena da Baixada: antes de se aproximarem do estádio, manifestantes foram impedidos de avançar
 (Rodolfo Buhrer/Reuters)

Arena da Baixada: antes de se aproximarem do estádio, manifestantes foram impedidos de avançar (Rodolfo Buhrer/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2014 às 21h48.

Brasília - O número de manifestantes detidos por vandalismo e depredação de patrimônio público e privado sobiu para 14 em Curitiba, segundo balanço parcial do Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR).

O número ainda pode aumentar com a análise de câmeras de segurança pela polícia.

Os detidos foram encaminhados pela Polícia Militar do Paraná ao 1º Distrito Policial, com exceção de dois menores de idade apreendidos, que foram acompanhados até a Delegacia do Adolescente.

Eles participavam do protesto que ocorreu nas proximidades da Arena da Baixada, onde as seleções do Irã e da Nigéria se enfrentaram hoje.

A manifestação começou pacífica no centro de Curitiba, na Boca Maldita. De lá, os ativistas se dirigiram à Arena da Baixada.

Antes de se aproximarem do estádio foram impedidos de avançar pelo bloqueio policial que cercava o local.

Não houve confronto. Um grupo decidiu voltar ao centro e, no caminho, quebraram vidraças, picharam um ônibus e um muro com a frase "Fifa, go home (vá para casa).

De acordo com o CICCR, todas as ações foram acompanhadas em tempo real e de forma permanente por videomonitoramento.

As imagens geradas pelo equipamento serão encaminhadas à Polícia Judiciária para posterior identificação de outros envolvidos nos atos criminosos registrados nesta segunda-feira.

O ato foi organizado pela internet. "Este é um momento decisivo para o povo. Ou somos coniventes ou somos combatentes quanto à Copa do Mundo no Brasil", dizia a descrição do evento Não Vai Ter Copa, que teve 2,6 mil confirmações no Facebook.

A intenção dos manifestantes era mostrar a indignação com a organização do Mundial, com ênfase nas remoções de famílias para dar espaço às grandes construções e nas mortes em acidentes de trabalho em canteiros de obras da Copa: três em São Paulo, quatro em Manaus, uma em Brasília e uma em Cuiabá.

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