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Sobe para 11 número de presos na Operação Pandora 2

O pastor Dijanio Aires Diniz, que segundo as investigações iniciadas há cerca de um ano é apontado como um dos chefes de uma quadrilha de milicianos


	Bope na Favela do Jacarezinho no Rio de Janeiro: ao todo, segundo os agentes, a quadrilha movimentava cerca de R$ 500 mil mensais
 (Tania Rêgo/ABr/Divulgação)

Bope na Favela do Jacarezinho no Rio de Janeiro: ao todo, segundo os agentes, a quadrilha movimentava cerca de R$ 500 mil mensais (Tania Rêgo/ABr/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2012 às 12h33.

Rio de Janeiro - A Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro informou hoje (7) que subiu para 11 o número de presos na Operação Pandora 2, desencadeada ontem (6) pelo órgão para desarticular uma quadrilha de milicianos que atuava na zona oeste da capital do estado. O pastor Dijanio Aires Diniz, que segundo as investigações iniciadas há cerca de um ano é apontado como um dos chefes da quadrilha, se entregou na tarde de ontem (6), na sede da Secretaria de Segurança, no Centro.

De acordo com a polícia, o pastor chefiava a quadrilha ao lado do ex-policial militar Carlos Henrique Garcia Ramos, conhecido como Henrique, que já se encontrava preso, e utilizava as dependências da Igreja Pentecostal Deus é Luz, em Campo Grande, na zona oeste, como escritório de empréstimos e cobranças. O templo funcionava como escritório da milícia, onde o pastor, além de cobrar os juros, desenvolvia uma espécie de exploração da fé, obrigando alguns fiéis a votarem em determinados candidatos. Segundo a polícia, o grupo cobrava 30% de juros ao mês das vítimas e fazia ameaças violentas a quem atrasasse o pagamento.

Durante a operação de ontem foram apreendidos um caminhão com combustível supostamente adulterado, cinco carros importados, três armas, munição e cerca de R$ 30 mil. Ao todo, segundo os agentes, a quadrilha movimentava cerca de R$ 500 mil mensais.

A Operação Pandora 2 foi um desdobramento da Operação Pandora 1, realizada em setembro de 2011, quando 17 pessoas foram denunciadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do estado. Treze pessoas tiveram a prisão preventiva decretada e foram denunciadas à Justiça por formação de quadrilha armada para a prática de crimes hediondos, agiotagem e extorsão.

A operação contou com a participação de 100 policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e do Gaeco e tinha por objetivo cumprir 13 mandados de prisão e 30 de busca e apreensão expedidos pela Justiça do estado.

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