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Sobe para oito o número de mortos em tiroteio na Rocinha

A Delegacia de Homicídios do Rio (DH) está investigando as mortes de oito pessoas após confronto entre policiais e traficantes

Tiroteio aconteceu na manhã deste sábado, 24, na comunidade (Bruno Kelly/Reuters)

Tiroteio aconteceu na manhã deste sábado, 24, na comunidade (Bruno Kelly/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de março de 2018 às 16h15.

Última atualização em 24 de março de 2018 às 16h19.

Rio - A Delegacia de Homicídios do Rio (DH), órgão ligado à Polícia Civil, está investigando as mortes de oito pessoas após confronto entre policiais do Batalhão de Choque (BPChq) e traficantes na manhã deste sábado, 24, na comunidade da Rocinha, na zona sul da cidade.

De acordo com informações preliminares, no período da manhã, seis pessoas baleadas foram socorridas e levadas para o Hospital Miguel Couto, mas não resistiram e faleceram. Já no inicio desta tarde, outros dois corpos foram transportados por moradores até a passarela que liga a favela à Vila Olímpica da Rocinha, onde ficaram até a chegada da perícia.

Os policiais militares estão sendo ouvidos na DH. As armas dos policiais militares envolvidos no tiroteio serão apreendidas.

Mais cedo, a Polícia Militar havia informado a morte de sete bandidos após confronto em uma região da favela conhecida como "Roupa Suja", além da apreensão de um fuzil, sete pistolas e duas granadas. De acordo com a PM, a equipe do Batalhão de Choque foi atacada no início da manhã, durante um patrulhamento de rotina.

Moradores da comunidade, no entanto, postaram em redes sociais que desde o início da manhã a PM estaria procurando o assassino do policial Filipe Santos de Mesquita, da UPP Rocinha, assassinado no dia 21. Um forte tiroteio tomou conta da região e o Centro de Operações Rio sugeriu que motoristas utilizassem rotas alternativas às vias próximas à Rocinha.

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