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Só há prosperidade com parceria, diz Figueiredo

Ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo ressaltou aos diplomatas sul-americanos que prosperidade “dificilmente” será atingida de modo isolado

O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo: governo brasileiro “está decidido a trabalhar junto” com os países vizinhos, disse ministro (Valter Campanato/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2013 às 14h22.

Brasília - O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado , ressaltou hoje (7) aos diplomatas sul-americanos que a prosperidade “dificilmente” será atingida de modo isolado e que o governo brasileiro “está decidido a trabalhar junto” com os países vizinhos. O chanceler lembrou ainda que o mundo passa por mudanças estruturais e que a América do Sul está mais unida.

“Depois de séculos em formato de arquipélago político, desintegrada e debilitada, a América do Sul vive um momento de crescente integração”, disse Figueiredo durante o 11º Curso para Diplomatas Sul-Americanos. “A América do Sul assume identidade política, a partir do reconhecimento de sua singularidade como um polo do sistema internacional em transformação.”

O curso para diplomatas sul-americanos reúne representantes de todos os países da região até o dia 18 de outubro. Entre as atividades, eles visitarão a Unidade de Polícia Pacificadora ( UPP ) da comunidade de Santa Marta, no Rio de Janeiro, e instituições públicas brasileiras em várias áreas, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ).

Os diplomatas estrangeiros intercalarão aulas e visitas em Brasília e no Rio de Janeiro. Pelas normas da Fundação Alexandre de Gusmão (Funag), vinculada ao Ministério das Relações Exteriores, só podem fazer o curso aqueles que estão no exercício da profissão. Por dez dias, os diplomatas terão oportunidade de conversar com embaixadores brasileiros e autoridades.


Ao abrir o curso hoje o chanceler destacou que os sul-americanos estão “cada vez mais conscientes” do papel que devem desempenhar no cenário internacional. “O governo brasileiro está decidido a trabalhar junto com nossos vizinhos, seja nos foros regionais, seja no plano multilateral ou bilateralmente”, completou. “Cada vez mais, assumimos nossos desafios comuns e buscamos enfrentá-los com soluções próprias e adaptadas a nossa realidade.”

Porém, o chanceler reiterou que a aproximação com os vizinhos não deve levar ao afastamento de parceiros tradicionais. “Essa intensificação das relações entre os países da América do Sul não implica necessariamente o afastamento com relação aos nossos parceiros tradicionais. A integração regional é fruto do reconhecimento de que nos mantivemos afastados por muito tempo e que esse distanciamento é injustificável”, disse.

Figueiredo destacou que com a América do Sul unida em um projeto de desenvolvimento compartilhado todos se beneficiam. “Temos consciência dos desafios, das especificidades e da diversidade da região. Vejo isso como fonte de riqueza e inspiração porque nossa determinação é a mesma: viver em uma região pacífica, democrática, próspera e justa.”

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“Depois de séculos em formato de arquipélago político, desintegrada e debilitada, a América do Sul vive um momento de crescente integração”, disse Figueiredo durante o 11º Curso para Diplomatas Sul-Americanos. “A América do Sul assume identidade política, a partir do reconhecimento de sua singularidade como um polo do sistema internacional em transformação.”

O curso para diplomatas sul-americanos reúne representantes de todos os países da região até o dia 18 de outubro. Entre as atividades, eles visitarão a Unidade de Polícia Pacificadora ( UPP ) da comunidade de Santa Marta, no Rio de Janeiro, e instituições públicas brasileiras em várias áreas, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ).

Os diplomatas estrangeiros intercalarão aulas e visitas em Brasília e no Rio de Janeiro. Pelas normas da Fundação Alexandre de Gusmão (Funag), vinculada ao Ministério das Relações Exteriores, só podem fazer o curso aqueles que estão no exercício da profissão. Por dez dias, os diplomatas terão oportunidade de conversar com embaixadores brasileiros e autoridades.


Ao abrir o curso hoje o chanceler destacou que os sul-americanos estão “cada vez mais conscientes” do papel que devem desempenhar no cenário internacional. “O governo brasileiro está decidido a trabalhar junto com nossos vizinhos, seja nos foros regionais, seja no plano multilateral ou bilateralmente”, completou. “Cada vez mais, assumimos nossos desafios comuns e buscamos enfrentá-los com soluções próprias e adaptadas a nossa realidade.”

Porém, o chanceler reiterou que a aproximação com os vizinhos não deve levar ao afastamento de parceiros tradicionais. “Essa intensificação das relações entre os países da América do Sul não implica necessariamente o afastamento com relação aos nossos parceiros tradicionais. A integração regional é fruto do reconhecimento de que nos mantivemos afastados por muito tempo e que esse distanciamento é injustificável”, disse.

Figueiredo destacou que com a América do Sul unida em um projeto de desenvolvimento compartilhado todos se beneficiam. “Temos consciência dos desafios, das especificidades e da diversidade da região. Vejo isso como fonte de riqueza e inspiração porque nossa determinação é a mesma: viver em uma região pacífica, democrática, próspera e justa.”

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