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Sindicatos discordam de demissões em Jirau

Vice-presidente da Força Sindical disse que a demissão de trabalhadores não faz parte do acordo feito com a Camargo Côrrea

Destruição em Jirau: para Força Sindical clima ainda é tenso no local (Cristiano Mariz/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2011 às 18h27.

Brasília - Os sindicatos discordam da demissão de trabalhadores na Usina Hidrelétrica Jirau (RO), em decorrência da redução do ritmo das obras, disse hoje (15) o vice-presidente da Força Sindical, Miguel Torres.

Os ministros da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e do Trabalho, Carlos Lupi, participaram ontem (14) de reunião com representantes de empreiteiras e de sindicatos para discutir os problemas relacionados às condições de trabalho na usina. Ao final do encontro, os dois ministros disseram que haverá demissões em Jirau, onde ocorreu uma greve no mês passado.

O consórcio responsável pelas obras, liderado pelo Grupo Camargo Corrêa, contratou um grande contingente de operários para concluir Jirau até março de 2012, embora o prazo original seja janeiro de 2013.

“Há uma grande confusão sobre as demissões. Estive em todas as reuniões e em nenhum momento as centrais concordaram isso”, disse Torres. “O que concordamos com o governo, durante a reunião, foi a retirada dos seguranças que as empresas têm lá. O que elas alegam é que aumentaram o numero de trabalhadores para antecipar a obra. Como não conseguiram, estão demitindo.”

De acordo com o vice-presidente da Força Sindical, o clima ainda é tenso no canteiro de obras. A construção da usina ficou parada por 15 dias no mês passado. A greve começou depois da depredação de alojamentos, veículos e equipamentos. O protesto foi contra as condições de trabalho e terminou com acordo entre a empresa e os sindicatos.

Mesmo discordando das demissões, Torres espera fechar um acordo com as empresas. “Estamos apostando na negociação e fazendo todos os esforços para que possamos ter um bom encaminhamento.”

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O consórcio responsável pelas obras, liderado pelo Grupo Camargo Corrêa, contratou um grande contingente de operários para concluir Jirau até março de 2012, embora o prazo original seja janeiro de 2013.

“Há uma grande confusão sobre as demissões. Estive em todas as reuniões e em nenhum momento as centrais concordaram isso”, disse Torres. “O que concordamos com o governo, durante a reunião, foi a retirada dos seguranças que as empresas têm lá. O que elas alegam é que aumentaram o numero de trabalhadores para antecipar a obra. Como não conseguiram, estão demitindo.”

De acordo com o vice-presidente da Força Sindical, o clima ainda é tenso no canteiro de obras. A construção da usina ficou parada por 15 dias no mês passado. A greve começou depois da depredação de alojamentos, veículos e equipamentos. O protesto foi contra as condições de trabalho e terminou com acordo entre a empresa e os sindicatos.

Mesmo discordando das demissões, Torres espera fechar um acordo com as empresas. “Estamos apostando na negociação e fazendo todos os esforços para que possamos ter um bom encaminhamento.”

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