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Sindicatos de policiais divergem sobre paralisação em PE

"Pela manhã vamos trabalhar e à tarde vamos cobrar melhorias ao governo do estado em uma passeata pacífica", afirmou o presidente do Sindicato da Polícia Civil

Polícia Federal: Sindicato de Policiais Federais em PE diz que não vai aderir ao movimento (Polícia Federal/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2014 às 16h53.

Recife - Contrária à decisão do Sindicato da Polícia Civil (Sinpol-PE) de não aderir ao dia de paralisação nacional dos policiais civis e federais, nesta quarta-feira, 21, a União dos Escrivães de Polícia de Pernambuco (Uneppe) organiza um protesto, à tarde, para reivindicar melhorias salariais.

"Pela manhã vamos trabalhar e à tarde vamos cobrar melhorias ao governo do estado em uma passeata pacífica", afirmou o presidente da entidade, Divanildo Gonçalves da Silva.

Os dissidentes irão se concentrar na Praça do Derby e caminharão até o Palácio do Campo das Princesas, num trajeto de cerca de três quilômetros. A Uneppe reúne 800 escrivães - de um total de 5,8 mil policiais em Pernambuco - e faz oposição ao Sindicato.

De acordo com Silva, os escrivães não aceitaram o acordo feito pelo Sinpol com o governo do Estado, há três anos, válido até junho próximo, com aumentos escalonados.

"Este acordo foi empurrado de goela abaixo", disse ele, ao destacar uma das principais reivindicações da entidade que dirige: a equiparação da gratificação de risco de morte de agentes e escrivães com a recebida pelos delegados.

"A diferença é maior que 100% e o Sinpol não está levantando esta bandeira".

O diretor do Sinpol, Marcos Pereira, afirmou que há uma negociação salarial em curso e por isso o sindicato não aderiu ao momento nacional.

Frisou que gradativamente o governo estadual tem reduzido a diferença salarial entre os agentes policiais e delegados, uma das bandeiras da classe.

"Em 2007 a diferença entre o salário de um comissário em final de carreira e um delegado no início da sua carreira era de 207%", frisou. "Hoje é de 63%".

Além da questão salarial, a negociação abrange plano de cargos e carreira, aumento do efetivo policial e melhor infraestrutura das cerca de 250 delegacias no Estado.

Em nota, o Sindicato dos Policiais Federais em Pernambuco informou que não vai aderir ao movimento nacional, porque nesta quarta-feira haverá uma assembleia para deliberar o encaminhamento de negociações da classe com o governo federal.

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Recife - Contrária à decisão do Sindicato da Polícia Civil (Sinpol-PE) de não aderir ao dia de paralisação nacional dos policiais civis e federais, nesta quarta-feira, 21, a União dos Escrivães de Polícia de Pernambuco (Uneppe) organiza um protesto, à tarde, para reivindicar melhorias salariais.

"Pela manhã vamos trabalhar e à tarde vamos cobrar melhorias ao governo do estado em uma passeata pacífica", afirmou o presidente da entidade, Divanildo Gonçalves da Silva.

Os dissidentes irão se concentrar na Praça do Derby e caminharão até o Palácio do Campo das Princesas, num trajeto de cerca de três quilômetros. A Uneppe reúne 800 escrivães - de um total de 5,8 mil policiais em Pernambuco - e faz oposição ao Sindicato.

De acordo com Silva, os escrivães não aceitaram o acordo feito pelo Sinpol com o governo do Estado, há três anos, válido até junho próximo, com aumentos escalonados.

"Este acordo foi empurrado de goela abaixo", disse ele, ao destacar uma das principais reivindicações da entidade que dirige: a equiparação da gratificação de risco de morte de agentes e escrivães com a recebida pelos delegados.

"A diferença é maior que 100% e o Sinpol não está levantando esta bandeira".

O diretor do Sinpol, Marcos Pereira, afirmou que há uma negociação salarial em curso e por isso o sindicato não aderiu ao momento nacional.

Frisou que gradativamente o governo estadual tem reduzido a diferença salarial entre os agentes policiais e delegados, uma das bandeiras da classe.

"Em 2007 a diferença entre o salário de um comissário em final de carreira e um delegado no início da sua carreira era de 207%", frisou. "Hoje é de 63%".

Além da questão salarial, a negociação abrange plano de cargos e carreira, aumento do efetivo policial e melhor infraestrutura das cerca de 250 delegacias no Estado.

Em nota, o Sindicato dos Policiais Federais em Pernambuco informou que não vai aderir ao movimento nacional, porque nesta quarta-feira haverá uma assembleia para deliberar o encaminhamento de negociações da classe com o governo federal.

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