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Sindicato nega greve, mas Salvador amanhece sem ônibus

Porém, não são registrados problemas nas principais estações da capital baiana, nem no trânsito

Salvador: a reivindicação do sindicato era reajuste de 15%  (FHmolina/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2014 às 11h15.

Salvador - Mesmo após o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Estado da Bahia (Sintroba) ter aceitado a contraproposta das empresas de transporte público de Salvador e cancelado a greve prevista para esta terça-feira, 27, não há ônibus circulando na cidade.

A paralisação atrapalha o cotidiano de cerca de 1,5 milhão de pessoas, mas até o momento, não são registrados problemas nas principais estações da capital baiana, que já amanheceram com movimento bem abaixo do normal, nem no trânsito, que flui com mais tranquilidade do que a registrada normalmente nos principais corredores urbanos.

Segundo a direção do sindicato, não há greve, mas uma manifestação de "grupos minoritários" de trabalhadores, que impedem a saída dos coletivos das garagens desde a madrugada.

Policiais do Batalhão de Choque da PM foram deslocados para a porta de algumas empresas, para evitar conflitos entre os grupos que impedem a saída dos ônibus e os que querem trabalhar.

Na tarde de ontem, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou que, caso a paralisação ocorresse, 70% da frota deveria circular nos horários de pico e 50% no restante do dia, sob pena de multa, para o sindicato, de R$ 100 mil por dia.

O impasse entre o sindicato e os grupos dissidentes teve início na tarde de ontem, após a reunião entre os dirigentes do Sintroba e representantes das empresas. Eles fecharam um acordo de 9% de reajuste salarial, aumento de 9% nos vales-alimentação e redução da jornada de trabalho de 8 para 7 horas.

A reivindicação do sindicato era reajuste de 15% nos vencimentos, de 63,5% nos vales e redução da jornada para 6 horas diárias.

Uma assembleia foi realizada em seguida, na sede do sindicato, com a participação de cerca de 200 trabalhadores, aprovando o acordo.

Enquanto isso, outros cerca de mil trabalhadores aguardavam uma reunião com a direção em outro local, mais amplo, para realizar a assembleia.

Esse grupo alegou não ter sido ouvido e decidiu manter a paralisação, que havia sido marcada na última quinta-feira para a 0 hora de hoje.

Já no fim da tarde de ontem, os ônibus começaram a ser parados nas estações ou recolhidos para as garagens.

Revoltados, passageiros que aguardavam transporte na Estação da Lapa, a maior da cidade, quebraram vidros e esvaziaram pneus dos veículos que estavam estacionados no local.

A prefeitura informou ter disponibilizado 300 micro-ônibus para tentar reduzir o impacto da paralisação do sistema. O número de veículos, porém, é pequeno - corresponde a cerca de 10% do total de ônibus que circula na cidade.

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Salvador - Mesmo após o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Estado da Bahia (Sintroba) ter aceitado a contraproposta das empresas de transporte público de Salvador e cancelado a greve prevista para esta terça-feira, 27, não há ônibus circulando na cidade.

A paralisação atrapalha o cotidiano de cerca de 1,5 milhão de pessoas, mas até o momento, não são registrados problemas nas principais estações da capital baiana, que já amanheceram com movimento bem abaixo do normal, nem no trânsito, que flui com mais tranquilidade do que a registrada normalmente nos principais corredores urbanos.

Segundo a direção do sindicato, não há greve, mas uma manifestação de "grupos minoritários" de trabalhadores, que impedem a saída dos coletivos das garagens desde a madrugada.

Policiais do Batalhão de Choque da PM foram deslocados para a porta de algumas empresas, para evitar conflitos entre os grupos que impedem a saída dos ônibus e os que querem trabalhar.

Na tarde de ontem, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou que, caso a paralisação ocorresse, 70% da frota deveria circular nos horários de pico e 50% no restante do dia, sob pena de multa, para o sindicato, de R$ 100 mil por dia.

O impasse entre o sindicato e os grupos dissidentes teve início na tarde de ontem, após a reunião entre os dirigentes do Sintroba e representantes das empresas. Eles fecharam um acordo de 9% de reajuste salarial, aumento de 9% nos vales-alimentação e redução da jornada de trabalho de 8 para 7 horas.

A reivindicação do sindicato era reajuste de 15% nos vencimentos, de 63,5% nos vales e redução da jornada para 6 horas diárias.

Uma assembleia foi realizada em seguida, na sede do sindicato, com a participação de cerca de 200 trabalhadores, aprovando o acordo.

Enquanto isso, outros cerca de mil trabalhadores aguardavam uma reunião com a direção em outro local, mais amplo, para realizar a assembleia.

Esse grupo alegou não ter sido ouvido e decidiu manter a paralisação, que havia sido marcada na última quinta-feira para a 0 hora de hoje.

Já no fim da tarde de ontem, os ônibus começaram a ser parados nas estações ou recolhidos para as garagens.

Revoltados, passageiros que aguardavam transporte na Estação da Lapa, a maior da cidade, quebraram vidros e esvaziaram pneus dos veículos que estavam estacionados no local.

A prefeitura informou ter disponibilizado 300 micro-ônibus para tentar reduzir o impacto da paralisação do sistema. O número de veículos, porém, é pequeno - corresponde a cerca de 10% do total de ônibus que circula na cidade.

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