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Sindicato diz que 325 ônibus foram depredados no Rio

A paralisação dos rodoviários foi iniciada de madrugada, com piquetes em frente às garagens

Com a greve dos rodoviários, movimentação de passageiros na Central do Brasil é intensa (Tomaz Silva/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2014 às 12h24.

Rio - O Rio Ônibus, sindicato que representa os quatro consórcios que operam o sistema de transporte coletivo no Rio , afirma que 325 ônibus foram depredados na cidade na manhã desta quinta-feira, 08. A paralisação dos rodoviários foi iniciada de madrugada, com piquetes em frente às garagens.

De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio, Sebastião José, homens em motos e carros, encapuzados, estão parando coletivos nas ruas e forçando os motoristas a parar de trabalhar.

Sebastião calcula que 30% dos motoristas e cobradores (são cerca de 40 mil profissionais) estão parados, mas a adesão parece bem maior.

A categoria conseguiu reajuste salarial de 10% e 40% de aumento na cesta básica, que foi de R$ 120 para R$ 150. No entanto, os grevistas querem reajuste de 40% e cesta básica no valor de R$ 400, além do fim do acúmulo das funções de motorista e cobrador.

Segundo o sindicato, o acordo havia sido aceito pela maioria.

"Tinha 350 pessoas na assembleia e só 30 queriam greve. Mostramos que conseguimos o melhor reajuste do País, que greve não melhora a proposta patronal. Ninguém conseguiu 10%. Em Porto Alegre e em Belo Horizonte fizeram greve e eles conseguiram 7 ou 7,5%", disse o dirigente.

"A tendência é a adesão crescer, porque tem muita gente batendo em motorista na rua. O clima é de guerra, o Rio virou um barril de pólvora. Deve ter interesse político, porque motorista de ônibus não tem essa estrutura, carro, moto."

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De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio, Sebastião José, homens em motos e carros, encapuzados, estão parando coletivos nas ruas e forçando os motoristas a parar de trabalhar.

Sebastião calcula que 30% dos motoristas e cobradores (são cerca de 40 mil profissionais) estão parados, mas a adesão parece bem maior.

A categoria conseguiu reajuste salarial de 10% e 40% de aumento na cesta básica, que foi de R$ 120 para R$ 150. No entanto, os grevistas querem reajuste de 40% e cesta básica no valor de R$ 400, além do fim do acúmulo das funções de motorista e cobrador.

Segundo o sindicato, o acordo havia sido aceito pela maioria.

"Tinha 350 pessoas na assembleia e só 30 queriam greve. Mostramos que conseguimos o melhor reajuste do País, que greve não melhora a proposta patronal. Ninguém conseguiu 10%. Em Porto Alegre e em Belo Horizonte fizeram greve e eles conseguiram 7 ou 7,5%", disse o dirigente.

"A tendência é a adesão crescer, porque tem muita gente batendo em motorista na rua. O clima é de guerra, o Rio virou um barril de pólvora. Deve ter interesse político, porque motorista de ônibus não tem essa estrutura, carro, moto."

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