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Siemens não comenta decisão do governo

O presidente e CEO da multinacional no Brasil, Paulo Stark, afirmou que não pode se manifestar porque as investigações estão em andamento


	Siemens: a empresa é suspeita de formação de cartel em contratos firmados com o estado de São Paulo entre os anos de 1999 e 2009
 (Sean Gallup/Getty Images)

Siemens: a empresa é suspeita de formação de cartel em contratos firmados com o estado de São Paulo entre os anos de 1999 e 2009 (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 09h34.

São Paulo - A Siemens não comentou a decisão do governo paulista de processar a empresa. Em nota, o presidente e CEO da multinacional no Brasil, Paulo Stark, afirmou que não pode se manifestar publicamente sobre as denúncias porque as investigações ainda estão em andamento. "A empresa coopera integralmente com as autoridades, manifestando-se oportunamente quando requerido e se permitido pelos órgãos competentes."

A empresa diz esperar que "o assunto seja tratado com a devida seriedade e não como instrumento para qualquer outro uso ou interesse, e a confidencialidade inerente ao caso". "Por isso, a Siemens vem a público refutar quaisquer acusações que não sejam baseadas em provas validadas por órgãos oficiais competentes e que denigram a imagem, seja da empresa, de governos, partidos políticos, pessoas públicas ou privadas, ou qualquer integrante da sociedade", afirma a nota, numa repetição de discurso desde que o caso eclodiu.

"Em 2007 estabelecemos um sistema de Compliance (integridade e obediência às leis) para detectar, remediar e prevenir práticas ilícitas que porventura tenham sido executadas, estimuladas ou toleradas por colaboradores e chefias da Siemens em qualquer lugar do mundo. Trata-se de um compromisso inegociável, que assumimos mundialmente, de eliminar tais condutas e que nos coloca na vanguarda da mudança que todos querem para a sociedade", afirma nota. "Estamos vivendo um momento ímpar da história do País, rumo a uma sociedade mais ética, à integridade e às mudanças necessárias para que haja um legado de transparência", conclui o texto assinado pelo CEO da empresa alemã no Brasil, Paulo Stark.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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